quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Aula de despedida do 3ºB na Escola Kendi Nakai

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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Os presentes que não são de natal

Final de ano chegando mais uma vez e as propagandas de natal invadem nossas vidas de todas as formas possíveis. Tudo para vender os presentes de natal. Esse que há um bom tempo já se tornou somente mais um feriado com fins capitalistas. Poucas pessoas ainda sabem o “verdadeiro” significado dessa data, se bem que na verdade parece que o “verdadeiro” significado do natal é simplesmente dar e receber presentes, ou seja, comprar, comprar e comprar. Tudo para satisfazer as necessidades do sistema capitalista e alimentar nosso ego e nossa necessidade de consumir sempre mais.

Mas, não é desses presentes que estou pensando, porém é de outro tipo de presente(s) que me veio à mente hoje de manhã antes de começar a escrever esse texto. Na vida ganhamos muitos presentes, no natal, aniversário, dia das crianças, amigo secreto, aniversário de casamento, etc., porém os (presentes) mais importantes não esses, e sim aqueles que ganhamos da vida. O mais importante não é o presente e sim a pessoa que está presenteando e em alguns casos quem está recebendo.

Às vezes damos valor a objetos que só tem preço, ou seja, valor capital e nos esquecemos de dar valor ao que realmente importa. Não pretendo falar o que você tem que dar valor, pois cada um sabe o que tem valor na sua vida, contudo muitas vezes esquecemo-nos disso e acabamos perdendo os nossos presentes por diversos fatores, seja pelo descuido ou cinismo. Não vou dizer que já perdi algum desses "presentes", mas acredito que todo mundo já perdeu algo ou alguém por não ter dado o devido valor e só depois de perdido é que percebemos o erro.

Enfim, cuide das coisas boas que você ganhou ou ganhará no decorrer da sua curta passagem pela vida antes que seja tarde de mais.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Você é Maquiavélico? Faça o teste.

Nicolau Maquiavel foi um famoso historiador, diplomata e político italiano durante o período do Renascimento.
Em sua mais famosa obra, O Príncipe, Maquiavel defende um conjunto de pensamentos pouco morais. Muitos, erroneamente, atribuem a famosa frase "Os fins justificam os meios" a Maquiavel, quando na verdade a frase correta é "certos fins justificam certos meios".
O adjetivo Maquiavélico tornou-se um termo pejorativo para descrever alguém que engana e manipula outras pessoas para vantagem própria.
Na psicologia moderna, Maquiavelismo é um traço de personalidade (pertencente a "Tríade do Mal", composta por Maquiavelismo, Narcisismo e Psicopatia) caracterizado pela tendência de enganar e manipular outras pessoas para seu próprio benefício.
Em 1960, Richard Christie e Florence L. Geis montaram um conjunto de fatos que hoje compõe o teste MACH-IV (Teste de Maquiavelismo). Este teste é composto por 20 afirmações e você deve responder se concorda ou discorda de cada um deles.
E você, até que ponto está disposto(a) a manipular os outros para se dar bem? Teste e descubra.
FAÇA O TESTE CLICANDO AQUI! Depois deixe o seu resultado nos comentários.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Notívagos têm jet-lag social e podem desenvolver depressão

Pessoas notívagas podem ter mais tendência à depressão. Uma pesquisa do Instituto de Neurociência e Medicina, na Alemanha, publicada na edição deste mês na revista NeuroImage, identificou no  grupo de pessoas que dormem pouco uma menor integridade de substâncias brancas no cérebro (tecido por onde passam mensagens entre diferentes áreas do cérebro), o que estaria relacionado à depressão, distúrbio mental que acomete cerca de 350 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde.
De acordo com a pesquisa, como muitos notívagos são forçados a viver no mesmo ciclo dos matutinos, precisam levantar cedo para ir à escola, ao trabalho, etc., e só conseguem dormir tarde da noite, eles estão sempre em débito com o sono, vivendo numa espécie de jet-lag social. Esse estado de cansaço constante faz com que eles tendam a ser maiores consumidores de cafeína, nicotina, álcool e outros estimulantes, substâncias cujo uso também está associado à depressão.
A pesquisa foi conduzida pela Dra. Jessica Rosenberg e equipe e feita com o uso de ressonância magnética com 59 pessoas.
Os resultados com as imagens das ressonâncias estão no site Science Direct.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Eu gosto de refrigerante

Acabei de abrir a geladeira para beber água e percebi que minha vida está muito estranha. Por quê? Por que não tinha água na geladeira e isso não é normal. Pelo menos quando você não mora no semi-árido nordestino!
O que uma pessoa normal faria em uma situação como essa? Era só beber água da torneira, depois encher a garrafa e colocar na geladeira para ter água quando tiver sede novamente, mas eu como não sou nenhum pouco normal calcei o tênis e fui ao mercado buscar refrigerante. Sim, eu sei que isso não foi o certo, contudo nada na minha vida é muito certo então eu não ligo. Agora mesmo eu deveria estar terminando de preparar minhas aulas de hoje (serão nove!), mas estou aqui escrevendo esse texto contando sobre a falta de água na minha geladeira, apesar de ter água na torneira, pois eu pago a conta em dia. Não me julgue por isso (Deus não gosta que você fique julgando os outros, está na bíblia). Desculpa sociedade, eu prefiro refrigerante a beber água quente da torneira.
Mas, pelo menos eu tive alguma inspiração para escrever algo para atualizar esse blog. O primeiro semestre foi bem produtivo, mas depois que me mudei para o Mato Grosso do Sul deixei o blog um pouco esquecido, mas continuo gostando dele.
Bom, é isso! Vou parar por aqui, já que eu preciso me arrumar para ir para a escola daqui a pouco. A minha vida não é muito certa, mas eu tento fazer o certo pelo menos no meu trabalho. A vida não é fácil, mas não devemos nos desesperar (olha quem está falando não é mesmo).

Ah... Agora que percebi que esta é a septuagésima segunda  (72º) postagem do blog nesse ano o que iguala o número de postagens com o ano passado. Uma pena que não dá mais tempo de superar 2010, que foi o ano com o maior número de atualizações.
Tchau!


terça-feira, 12 de novembro de 2013

Fontes de Energia

A energia  é vital para a sobrevivência humana. Dividida em mecânica, química ou elétrica, seu consumo foi se diversificando com a evolução tecnológica, com o desenvolvimento econômico e com o crescimento populacional.
As fontes energéticas utilizadas, sua diversidade e quantidade podem ser tomadas como uma das formas de classificação socioeconômica dos países, o que leva à conclusão de que  à medida que o consumo e a diversidade  de fontes energéticas forem maiores em um país, mais forte será sua economia.
A utilização das fontes de energia normalmente é planejada pelo Estado, na forma da chamada matriz energética. Nela, são dispostas as necessidades energéticas, suas disponibilidades e formas de obtenção e custos envolvidos, de acordo com o planejamento econômico.
As energias podem ser: renováveis (como a madeira e o álcool derivado da cana-de-açúcar) e não-renováveis (como o petróleo e o carvão mineral). Esse ponto exige-nos especial atenção, pois a demanda cada vez maior pode levar ao esgotamento desses recursos. É por isso que é necessária a elaboração de políticas que busquem o desenvolvimento sustentável, a preservação do meio ambiente e a utilização racional dos recursos naturais.
No Brasil, a expansão econômica e social nas últimas décadas vem exigindo importante desenvolvimento, entre outros, do setor de energético. Apesar da necessidade de se encontrar uma fonte substituta ao petróleo – como o biodiesel, o etanol e o HBIO (mistura de óleos vegetais e diesel do petróleo) –, ele ainda continua sendo o mais consumido, e as tentativas de substituí-lo provocaram o crescimento da utilização da energia hidráulica, dos gás natural e da biomassa (bagaço de cana, cascas de arroz, de amendoim e do coco).
O Brasil é privilegiado pela abundância de terras agricultáveis:  são mais de 90 milhões de hectares, fato que favorece a obtenção de combustíveis verdes. Junte-se a isso o clima tropical e o regime de chuvas e, mais ainda, os conhecimentos tecnológicos advindos do Projeto Pró-álcool, implantado há algumas décadas.
No País, a oferta de energia está assim distribuída (2007): 
Biomassa: 30,9%
Hidráulica e eletricidade: 14,9%
Petróleo e derivados: 37,4%
Gás natural: 9,3%
Carvão mineral: 6%
Urânio: 1,4%

Enquanto o nosso consumo de energia ficou em (2008):
Petróleo e derivados: 41,3%
Eletricidade: 16,4%
Gás natural: 7,1%
Carvão: 5,3%
Biomassa:  27,5%
Outras (energias geotérmica,  solar, eólica e térmica): 2,3%

Fonte: Coleção Objetivo

terça-feira, 5 de novembro de 2013

O fracasso

Prometo ser breve, mesmo porque não estou muito afim de escrever um texto muito longo. As ideias não estão fluindo muito bem nas últimas semanas.
O que é o fracasso? Dessa vez não vou pegar o dicionário, pois não quero uma simples definição de uma palavra, quero refletir sobre o fracasso e não falar sobre o significado de uma palavra.
Até há algum tempo pensava que o fracasso era o ato de não conseguir realizar os sonhos ou não conseguir alcançar a felicidade plena. 
Você, que está lendo esse texto pode pensar que o fracasso é ser um "perdedor" por não ter um bom carro, não morar em uma casa boa em um bairro nobre da cidade, não ter condições de viajar nas férias ou comprar roupas caras. Você também pode pensar que o sucesso, o contrário do fracasso é ter dinheiro, mas fracasso e sucesso não estão relacionados ao dinheiro. 
Uma pessoa fracassada não é uma pessoa que não tem muito dinheiro, mas é quem não aceita o sucesso do próximo ou que ainda torcem pela derrota dos outros.
Não, não estou confundindo fracasso com inveja, mas acredito que os dois estão intimamente relacionados. Uma pessoa fracassada é uma pessoa invejosa e que além disso tenta conter o sucesso e a felicidade das outras pessoas. 
Enfim, não torça pela derrota dos outros e nem atrapalhe a vida de ninguém, pois isso o torna um fracassado e pessoas fracassadas nunca alcançarão o sucesso.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Um texto que não significa nada

Só para atualizar o blog mesmo...
Hoje, depois de mais de um mês sem atualizar o blog, resolvi escrever alguma coisa aqui. Confesso que comecei esse texto sem saber o que escrever e muito menos se iria terminar (Nesse tempo sem atualizar o blog tentei escrever vários textos e não terminei nenhum).
Não sei ao certo o motivo, mas não ando com muita paciência para a internet. Parece que não encontro mais o que procuro. Talvez isso esteja acontecendo simplesmente pelo fato de morar em um lugar cuja velocidade da conexão não permita nem assistir vídeos no youtube e pra baixar uma música demora aproximadamente uns vinte minutos. Enfim, tenho estado muito pouco online comparado ao tempo que passava na net há alguns meses atrás.
Outra coisa que me atrapalha a vida é a procrastinação. Não sei por que, mas tenho uma grande dificuldade de terminar as coisas que termino. Isso realmente é um problema sério! Acontece da seguinte forma: eu começo alguma coisa, mas no meio dessa atividade eu começo a fazer um monte de outras coisas o que me impede de concluir aquela primeira atividade que comecei. Entendeu? É confuso, nem eu entendo direito. Quer mais alguma coisa pra você rir da minha cara? Eu penso de mais. Pois é! Algumas pessoas simplesmente não pensam em nada, já eu não consigo parar de pensar um minuto. A cabeça não para. E na maior parte das vezes são pensamentos que não levam ninguém a lugar nenhum ou pensamentos negativos.

Muitas coisas têm acontecido na minha vida ultimamente, porém não acredito que seja o momento de escrever, talvez daqui algumas semanas, pretendo voltar a atualizar o blog com frequência (sim, já prometi isso várias vezes e nunca cumpri corretamente). Minha meta é sempre fazer um texto com pelo menos trezentas palavras e consegui isso agora, então vou parar por aqui pois já escrevi muita porcaria em um texto só.

sábado, 7 de setembro de 2013

Ah, o capitalismo...

Quem são eles? Quem eles pensam que são?

Música boa pra ouvir no final de semana e para pensar na letra. Vamos exercitar nosso cérebro e nosso senso crítico nesse feriado? Não vou falar da Independência do Brasil, mas gostaria que você que está aqui pensasse na sua independência, na independência da sua mente...

MÚSICA: 3ª do plural - Engenheiros do Hawaii

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

35 coisas que gosto...

Um post diferente.

Sou um tanto chato e as vezes até um pouco mal educado. Algumas pessoas falam até que parece que eu não gosto de nada e me irrito com tudo, mas ao contrário eu gosto de muitas coisas. O fato é que eu sou um pouco exigente. (risos)
Não necessariamente nessa ordem, mas dentre as centenas de coisas que gosto eu poderia fazer uma lista e colocar:
Café;
Ficar na internet até tarde;
Ficar na internet tomando café;
Jogar vídeo-game;
Gelatina;
Lasanha;
Gosto do cheiro de livro novo;
Gosto de ler um livro novo;
Pizza;
Pessoas inteligentes;
Groselha;
Cheiro de roupa limpa;
Andar de moto;
Viajar;
Pepsi Twist;
Coca-cola;
Ouvir música no fone de ouvido;
Ouvir música alta;
Dar aulas;
Gosto dos meus alunos;
Gosto de cozinhar;
De fazer pão;
Gosto de salada de tomate;
De sorvete;
De dormir até tarde;
De dias frios;
Gosto de brincar com filhotinhos de cachorro;
Dos meus irmãos;
Da minha mãe;
Da minha avó;
Das minhas tias;
De bolo de chocolate;
De fazer caipirinha para os amigos e/ou parentes nos churrascos;
De andar a pé;
Entre outras coisas...

Nem demorei tanto assim para escrever essas coisas e tão pouco escrevi tudo!
Também nem sei o motivo de ter escrito isso, acho que é porque deu vontade e a última coisa que poderia colocar nessa lista é que eu gosto de escrever no blog!
Bom final de semana para todos!
Acho q amanhã vou postar algo sobre a Independência do Brasil.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Aqui é trabalho! (Atividade na E E Kendi Nakai)

Atividade na sala de aula (7ºA e 7ºB) da Escola Kendi Nakai em Paradise (Paraíso das Águas)-MS!

A ideia era produzir um informe publicitário chamando o público para conhecer o Nordeste brasileiro.

Confere as fotos aí! PARA VER EM TAMANHO GRANDE É SÓ CLICAR NA FOTO)













quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Lei Eusébio de Queiros

A Lei que proibia o tráfico de escravos.

A Lei Eusébio de Queirós de 1850 proibiu o tráfico de escravos  que era realizado no Oceano Atlântico em sentido ao Brasil. A lei do Segundo Reinado atendia a um interesse da Inglaterra e foi fundamental para dar início ao completo processo de abolição da escravatura no país.
Ainda durante o Primeiro Reinado  no Brasil, algumas leis foram promulgadas na tentativa de reduzir o tráfico de escravos. Por mais que houvesse muitos políticos brasileiros que desde muito cedo no século XIX defendiam o fim da escravidão, a verdade é que o Brasil era um país extremamente baseado na mão-de-obra escrava. Os escravos totalizavam grande parte da população nacional e eram os responsáveis por sustentar a produção brasileira que era comercializada fora do Brasil.
Em 1831 entrou em vigor uma lei que determinava a liberdade de todos os escravos que entrassem no Brasil. A lei do dia 7 de novembro também dizia que os envolvidos com o tráfico interno de escravos seriam punidos por conduta criminosa. Até 1837 a lei foi relativamente respeitada, mas a partir desse ano os índices de chegada de escravos voltaram a subir consideravelmente e durante toda a década de 1840 chegaram ao Brasil cerca de 380 mil escravos.
A escravidão já não era mais bem vista no mundo, durante muito tempo ela foi o padrão de mão-de-obra de vários países, mas a evolução das indústrias como consequência da Revolução Industrial fez-se substituir a mão-de-obra escrava por trabalhadores livres na Europa. Naquele momento da história a Inglaterra era o país com maiores poderes e influências no planeta, naturalmente era a maior interessada na extinção do escravismo, já que permitia a ampliação de mercado consumidor. Induzindo os demais países a adotarem o seu modelo de comércio, a substituição de escravos por trabalhadores remunerados permitiria a escoação de seus produtos para novos compradores.
Foi justamente da Inglaterra que veio uma nova lei contra a escravidão e que incidiu diretamente sobre o Brasil, a Bill Aberdeen. Segundo esta, a Inglaterra concedia a si mesma o direito de legislar sobre os navios que realizavam o tráfico de escravos da África para o Brasil. A medida foi de forte impacto no Brasil por causa das relações entre os dois países, mas acabou não surtindo tanto efeito. Nos anos seguintes continuaram chegando africanos escravizados de forma ilegal, mas os brasileiros arrumaram formas de ludibriar os ingleses para transmitir a imagem de que o tráfico não estava acontecendo. Daí vem a famosa expressão “para inglês ver”.
A pressão dos ingleses repercutiu nos políticos brasileiros. O Partido Conservador passou a defender no Poder Legislativo o fim do tráfico negreiro. O Ministro Eusébio de Queirós Coutinho Matoso Câmara era o porta-voz da medida, que culminou no dia 4 de setembro de 1850 com a aprovação da Lei Eusébio de Queirós. Mais uma vez não houve efeito imediato da lei, o tráfico negreiro continuou de forma ilegal e ocorreu até mesmo um incremento no contingente de africanos chegados no Brasil sob a condição de escravos nas décadas seguintes.
Desenvolveu-se ainda o tráfico interno de escravos no Brasil. Comerciantes de escravos realizavam seus serviços entre as regiões do país para suprir a dificuldade de importação de africanos. Como São Paulo e Rio de Janeiro eram as duas maiores regiões produtoras de café, principal produto da pauta de exportação brasileira, à época, o comércio se concentrou nesse meio. Todavia a Inglaterra continuou insatisfeita e exigindo mudanças nas formas de trabalho, os ingleses pressionaram para que o Brasil acabasse com o tráfico interno também.

De fato, a escravidão só chegaria mesmo ao fim três décadas depois, em 1888, e até lá o tráfico interno também continuaria. Contudo, os fazendeiros preocupados com o sustento de suas respectivas produções começaram a atentar pela substituição do trabalhador escravo pelo trabalho livre de imigrantes na lavoura. O problema é que esses fazendeiros estavam acostumados à utilização de escravos, acabavam tratando os imigrantes também de forma exploradora, enquadrando-os numa espécie de mão-de-obra semi-escrava.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Internet clássica

Como (quase) todo mundo que me conhece sabe, estou morando no Mato Grosso do Sul, em uma cidade pequena no interior do Estado há quase 300 Km da capital Campo Grande. A vida das pessoas aqui é bem simples e sem muito acesso a tecnologias do tipo celular ou internet com super-velocidades.
A conexão aqui é bem lenta comparada à velocidade da minha conexão quando morava em Fernandópolis-SP. O que me fez lembrar dos meus 14 anos quando minha mãe comprou o primeiro computador no início dos anos 2000, quando morávamos em Itu, interior de São Paulo (aproximadamente 92 km da capital). Naquela época ainda não se falava muito em conexão banda-larga e o custo era alto. Para acessarmos a internet utilizávamos conexão discada, um tipo de conexão muito lenta e que além disso deixava seu telefone ocupado. Não era barato usar a internet e tínhamos que esperar meia noite ou finais de semana para acessar a internet, pois nesses dias e horários era mais barato.

Bem, a velocidade de download não ultrapassava 10 kbps por hipótese alguma! Pra quem é adolescente hoje é até difícil de imaginar, mas vou dar alguns exemplos:

Não existia youtube, não dava pra baixar coisas tão pesadas, muito menos assistir vídeos.
A nossa rede social eram as salas de bate-papo, principalmente as do UOL. MSN ainda estava iniciando sua vida (hoje nem existe mais). Para conversar com os amigos tínhamos o ICQ, um sistema de bate-papo onde você tinha um número de nove dígitos e passava para seus amigos te adicionar e vocês ficavam conversando de madrugada (era muito legal, o teclado fazia barulho de máquina de escrever).
Baixar músicas demorava horas!
Fazer download de jogos era praticamente impossível, por isso comprávamos revistas que vinham com CD's de jogos simples e alguns demos.
Jogos super sofisticados e com gráficos super realistas não existiam para a maioria dos mortais, pois as placas de vídeos (e a tecnologia da época) era ainda bem fraca.

Bem, esses são alguns exemplos mas, dá pra ter uma ideia de como era a vida online no início dos anos 2000. Vale lembrar também que não existia celular com internet, WiFi, 3G, Facebook, etc..
Até mais!
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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Trabalho

Não vou falar sobre um trabalho qualquer ou simplesmente o que é trabalho e o ato de trabalhar. Vou falar sobre o meu trabalho e um pouco sobre o que eu sinto em relação a ele.

Trabalhar é bom, mas somente quando trabalhamos com o que gostamos. Quando fazemos o que gostamos até o rendimento do nosso trabalho é maior e os resultados vem com mais facilidade.
Na última semana durante uma conversa com um aluno ele me perguntou o que eu seria se não fosse professor e minha resposta quase imediata foi simplesmente "não sei". Hoje, realmente não sei o que ou quem eu poderia ser se não fosse professor. Está certo que não é fácil ser professor, sobretudo em um país que não dá condições básicas de trabalho para os profissionais de educação. Não sou romântico ao ponto de falar que no meu trabalho tudo é perfeito e que não passo por problemas, mas são problemas suportáveis e que acredito que ao final do dia vou ter feito a diferença na vida de ao menos um aluno.
Outra coisa também é certa: qualquer trabalho tem os seus percalços, e cabe a cada um dentro de seu ambiente de trabalho aprender a lidar com eles. Como dizia o sr. Madruga: Não existe trabalho ruim, ruim é ter que trabalhar! (kkkk)
Mas, o que posso deixar pra você que está gastando três minutos do seu dia lendo essa postagem é que sou muito feliz no meu trabalho e sempre busco fazer o melhor nele. E cada um deveria fazer dessa forma no seu dia-a-dia. Para você que ainda está na escola e na maior dúvida sobre qual vestibular prestar no final do ano, a dica é procurar fazer aquilo que mais gosta, o que te deixa mais feliz, pois o resto (sucesso profissional e dinheiro) será consequência. O dinheiro não é importante se você for um profissional frustrado.
Pense...

sábado, 17 de agosto de 2013

Exclusão Social

Nem lembro se já postei esse texto aqui algum dia, mas estava aqui lendo ele e achei que seria muito bom compartilhar. Não lembro de onde tirei, por isso não tem fonte.

Uma pessoa é considerada socialmente excluída quando está impedida de participar plenamente na vida econômica, social e civil e/ou quando o seu acesso ao rendimento e a outros recursos (pessoais, familiares e culturais) é de tal modo insuficiente que não lhe permite usufruir de um nível de vida considerado aceitável pela sociedade em que vive.
A exclusão social pode, portanto, ser definida como uma combinação de falta de meios econômicos, de isolamento social e de acesso limitado aos direitos sociais e civis; trata-se de um conceito relativo dentro de qualquer sociedade particular e representa uma acumulação progressiva de fatores sociais e econômicos ao longo do tempo. Os factores que podem contribuir para a exclusão social são os problemas laborais, os padrões de educação e de vida, a saúde, a nacionalidade, a toxicodependência, a desigualdade sexual e a violência.
A exclusão social é um conceito multidimensional e exprime-se em diferentes níveis (ambiental, cultural, econômico, político e social), sendo frequentemente cumulativa, ou seja, compreendendo vários deles ou mesmo todos.

domingo, 11 de agosto de 2013

Dia dos Pais

Parabéns a todos os pais por esse dia!
Pai é aquele que cria e cuida dando carinho, amor, exemplo e educação.
Pai tem que ser presente!
Para esses pais que fazem parte da vida de seus filhos.

Mas, para não ficar meloso de mais e não perder o costume, um pouquinho de informação sobre essa data.

A data foi criada no Brasil por Roberto Marinho que implementou com o objetivo de incentivar as vendas do comércio e, por conseguinte, o faturamento de seu jornal, “O Globo”. No Brasil, é comemorado no segundo domingo de agosto. Relata-se que o publicitário Sylvio Bhering propôs a primeira celebração do Dia dos Pais no Brasil para o dia 14 de agosto de 1953, dia de São Joaquim, patriarca da família Bhering.

Fonte: Wikipédia

sábado, 10 de agosto de 2013

Vídeo-Games

Segunda-feira (05-08) o Brasil amanheceu com a notícia de uma chacina. Uma família foi assassinada dentro de sua casa. Depois a polícia anuncia que o principal suspeito é o filho do casal de policiais militares do Estado de São Paulo, um garoto de apenas 13 anos. Até aí tudo bem. A polícia estava apurando as evidencias e tentando descobrir o que havia acontecido.
Mas, a imprensa e os próprios policiais começam a falar que o garoto de 13 anos era um psicopata. Porque eles começaram a afirmar isso? Pelo fato de na página do facebook do garoto ter na foto do perfil a imagem de um personagem de vídeo-game (Assassin's Creed). Nesse jogo que se passa na idade média ninguém mata os pais!
Vídeo-games não tornam pessoas violentas. Isso é uma questão psicológica e talvez caráter. Durante minha adolescência e até hoje jogo vídeo-games, inclusive jogos considerados violentos e nem por isso saí por aí atirando em ninguém.
Outro fato sobre vídeo-games é que foi comprovado que meninas que jogam vídeo-games com os pais têm um desenvolvimento melhor na escola. Ou seja, procurem outra coisa para colocar a culpa.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Eu, professor.

Independentemente do que ensina e de onde ensina, um professor sempre ensina alguma coisa a alguma pessoa.

Nem sei o que escrever, simplesmente deu vontade de escrever. Estou na segunda semana de trabalho aqui no Mato Grosso do Sul, mais especificamente em Paraíso das Águas, uma cidadezinha próxima a Chapadão do Sul, a “capital agrícola do Estado” (pelo menos é o que a placa na chegada da cidade dizia). Pela primeira vez estou sozinho aqui em casa, já que minha esposa voltou para Fernandópolis em razão do início das aulas na faculdade.
Estou lendo um livro do autor Philippe Meirieu intitulado “Carta a um jovem professor”. Título bastante sugestivo. Ainda estou no segundo capítulo, mas o livro é bastante interessante apesar de ser em alguns momentos demasiadamente romântico, mas o autor dá diversas dicas e tenta mostrar o valor que tem o professor (seria interessante e válido que os secretários de educação e governadores lessem esse livro).  Na verdade, comecei ler esse livro para passar o tempo e também pelo fato de ter pensado muito nos últimos dias sobre o que é ser professor, as dificuldades da profissão e os pontos positivos e alegres, (sim, existem pontos positivos). Talvez tenha pensado tanto nisso pelo fato de ter tido no último mês a tomada de decisão mais difícil da minha curta vida profissional. Durante esses momentos de reflexão individual e solitária me veio alguns colegas professores em mente que sempre reclamam dos alunos e das condições de trabalho e ao mesmo tempo me lembrei dos meus antigos alunos de uma escola que trabalhei por dois anos e meio (a escola que trabalhei por mais tempo com uma turma). É muito comum e fácil reclamar dos alunos. Mas, e o trabalho do professor, como está? Talvez pelas diversas frustrações em sala de aula o professor perca o animo ou a esperança, mas uma coisa me veio à mente e que devemos refletir antes de reclamar dos alunos: “se eu fosse aluno, eu teria gostado da minha aula?”. Parece estranho, mas acredito sim que alguns alunos não querem nada na escola e só atrapalham, mas em contrapartida acontecem casos de o professor simplesmente fazer o trabalho de forma simplista e despreparado, o que pode gerar entre outras coisas a indisciplina.
Então, independentemente do que ensina e de onde ensina, um professor sempre ensina alguma coisa a alguma pessoa, isso deve estar sempre em mente, por isso deve fazer o trabalho acima de tudo com responsabilidade e até mesmo cumplicidade com os alunos. Já passei por situações de despedida de alunos várias vezes e hoje posso afirmar mais uma vez que a sensação de trabalho realizado e bem feito é nítida ao ver um aluno triste pelo fato de você não ser mais o seu professor. Espero poder realizar um bom trabalho em diversos lugares sempre!

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Versão Brasileira, Herbert Richers


Herbert Richers nasceu no interior do estado de São Paulo em 1923. Na década de 40 resolveu mudar-se para o Rio de Janeiro e por ser apaixonado por cinema e com um capital recebido de um tio abriu sua própria empresa de produção, distribuição e dublagem de filmes, a Herbet Richers S.A..

Com os anos, a experiência adquirida e a amizade do poderoso Walt Disney que ensinou tudo sobre dublagem a Herbert, os estúdios Herbert Richers transformaram-se no maior dublador do Brasil e um dos maiores da América Latina durante a década de 60. Em todas as suas produções havia a assinatura lendária e histórica, "Versão brasileira, Herbert Richers.".

Foi Herbert quem trouxe os conhecimentos sobre dublagens modernas para o Brasil em uma época em que as legendas eram precariamente vistas, devido à tecnologia de então.

Em 2009, após alguns anos sofrendo com doenças renais, aos 86 anos, Herbert Richers faleceu. Após sua morte, a empresa entrou em falência devido algumas ações trabalhistas e em 2012 ela foi leiloada.

Na foto, Herbert posa com uma antiga máquina filmadora.

Administração Imagens Históricas
Fonte:
- Biografia Herbert Richers. UFCG. Disponível em <http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/HerbRich.html>. Acessado em: 03 jul. 2013.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Diário de Bordo

Vou postar aqui no blog conforme for possível devido a falta de conexão com a internet as novidades da minha nova vida aqui em Mato Grosso do Sul. Hoje vou postar os acontecimentos de segunda e terça-feira.
Na medida do possível vou atualizando. Compartilhem!

Segunda-feira, 29 de julho.

A realidade aqui é bem diferente de onde eu estava, mas estou gostando do que venho encontrando aqui. Por causa das novidades e de tudo de novo que está acontecendo comigo resolvi escrever o que acontece diariamente.
Hoje foi o primeiro dia de aula pra mim aqui na nova escola em Mato Grosso do Sul. Fora isso não teve muita coisa no meu dia não...
Ainda estou sem internet em casa e não tenho previsão de quando terei acesso a essa maravilha do mundo tecnológico em minha nova casa, além disso, só consegui sintonizar a Globo na TV. Durante a manhã fui ao mercado comprar alguma coisa para o café da manhã. Os preços são assustadores!
Às segundas-feiras só tenho aulas no período da tarde. As aulas começam às 13h. Conheci alguns dos alunos nos dois 7ºs anos, no 9º e no 2º colegial. Gostei do que encontrei.
Consegui durante alguns minutos conexão com a internet na escola. Nunca senti tanta alegria em acessar o meu e-mail e o Twitter. Twittei pela primeira vez aqui no MS. Mas não consegui entrar no Facebook.
À noite assisti ao Jornal Nacional e consegui sintonizar outros canais na TV. Depois disso fui dormir...

Terça-feira, 30 de julho.

Depois de acordar tive que ir ao mercado mais uma vez para comprar algumas coisas que estavam faltando aqui em casa. Fizemos almoço (Não tinha dito antes, mas a Vanessa veio passar essa primeira semana aqui comigo) bem cedo, antes das 10h30min no horário local. Aqui no MS não é o horário oficial de Brasília e ainda não me adaptei a esse horário diferente.
Saí um pouco mais cedo de casa para chegar à escola com tempo para tentar acessar a internet novamente. E consegui entrar no Facebook! Mas, só por alguns minutos até a conexão cair... Mas, esses poucos minutos conectados foram suficientes para um momento de nostalgia ao ver as novas mensagens dos meus eternos alunos do Colégio Objetivo de Estrela d’Oeste. Na escola conheci mais alunos, mas ainda não passei por todas as salas que darei aulas. Ainda falta o 1º e o 3º colegial da tarde e não dei nenhuma aula à noite.
Bom, de forma geral estou gostando muito dos alunos e dos professores. É um bom ambiente para se trabalhar.

sábado, 27 de julho de 2013

Meu dia hoje

Ooeee!

Postagem rapidinha só pra atualizar o blog e contar as novidades de ontem pra hoje. Também não sei quando vou poder atualizar o blog agora pois vou ficar sem internet um tempo.

Estou aqui em casa arrumando a mala, roupas, livros, e o material que preciso para a nova empreitada.
Ontem foi um dos dias mais tensos dos meus vinte e quatro anos de vida. Fui avisar as escolas que trabalhava que eu não ia mais dar aulas e comunicar meus alunos. Foi muito difícil, mas as homenagens, recadinhos e fotos confortavam ao mesmo tempo que me deixava um pouco triste em deixá-los. Mas, acredito que construirei bons relacionamentos na nova escola e na cidade onde vou morar. Tenho esperança que será algo muito bom. Vou com tudo!
Bem, era só um texto rápido como havia dito no começo, por isso vou parar por aqui. Ainda tenho muita coisa pra fazer...

Até!

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Ah... Essa vida de professor

Na maioria das vezes que entro em uma escola pela primeira vez a reação é sempre a mesma: "Tão novinho e é professor?".

Os alunos dão trabalho, algumas vezes falta respeito, o reconhecimento poucas vezes vêm, os pais olham desconfiados, não participam como gostaríamos, mas é uma profissão apaixonante quando exercida com dedicação, carinho...
Ah, essa vida de professor, é difícil e desgastante, mas eu amo!

Apesar de deixá-los, palavras não descrevem a minha satisfação e emoção ao receber essas mensagens de carinho
Para ampliar clique nas imagens



Carta aos meus alunos

OOOeeeeeeee!  (só os fortes entenderão)

A vida da gente é feita de escolhas e na maioria das vezes são escolhas difíceis de serem tomadas.
Venho por meio dessa postagem comunicar a todos os meus adorados alunos do Colégio Objetivo de Estrela d'Oeste, EE Professor Antonio Tanuri e EE Eng. Haroldo Guimarães Bastos que a partir desta data não sou mais seu professor de Geografia. Não, isso não é uma brincadeira, como as tantas que já fiz com vocês.
O motivo é que  a partir de segunda-feira passo a ser professor de Geografia da rede pública de ensino do Mato Grosso do Sul.
Não pensem de forma alguma que essa foi uma escolha fácil. Perdi algumas noites de sono e derramei lágrimas, inclusive ao escrever esse texto.
TODOS sabem o carinho, respeito e amizade que tenho por todos vocês e espero que essa amizade continue fora das salas de aula. Guardarei todos na memória e espero reencontrá-los em breve de alguma forma. Pode ser na escola ou em um churrasco, (risos)!
Adoro vocês! Nunca os esquecerei!

Com carinho, 

                     Professor Giedrer

terça-feira, 23 de julho de 2013

Postagem de férias

Olá! Tudo bem?

Depois de algumas semanas afastado aqui do blog, é hora de voltar. Vinte dias de descanso, passeios e reuniões com amigos fizeram muito bem para a cabeça. Agora, que venha o segundo semestre!

Não sei quanto a você, mas eu aproveitei minhas férias o quanto pude, principalmente em cima da moto (quem me conhece sabe o quanto adoro andar de moto). Não somente para descansar e relaxar, mas para aprender coisas novas. Aliás, acredito que sempre é hora de aprender coisas novas, seja em leituras, vídeos, filmes ou livros. Não importa de onde venha o conhecimento, o que importa é adquirir e por em prática esse novo aprendizado.
Esse é um pequeno texto para iniciar os trabalhos do segundo semestre. Até logo! Até o final da semana novos textos estarão aqui.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

O papel das redes sociais nas manifestações

Sempre fui defensor do uso das redes sociais. Mesmo quando dava aulas de Informática Educacional em uma escola pública do interior de São Paulo incentivei os alunos a utilizarem esse recurso e criava várias situações de aprendizagem. Muitos pais e até mesmo os professores não aceitavam totalmente o uso dessa ferramenta como recurso pedagógico afirmando que isso era perca de tempo. Meu discurso era sempre o mesmo: o uso das redes sociais é inevitável para as pessoas do século XXI, nada melhor então, que ensinar as crianças na escola como utilizarem essa ferramenta com objetivos educacionais, adquirir conhecimento, trocar informações e aprender a discernir o certo e o errado, enfim utilizar para algo útil e não somente com futilidades. E hoje, mais do que nunca a força das redes sociais se torna visível. No Brasil, a exemplo do que aconteceu em alguns países do norte do continente africano e parte do Oriente Médio na chamada Primavera Árabe a população se organizou por meio das redes sociais para ir às ruas protestar cada um pelos seus interesses. Tudo começou com protestos contra o aumento do preço das passagens, mas engana-se quem ainda pensa que os protestos são somente por isso. O aumento das tarifas de ônibus e do custo de vida das pessoas nas grandes cidades foi somente o “estopim” para uma grande onda de manifestações. Aparentemente os brasileiros resolveram tomar uma atitude em relação aos diversos problemas sociais de nosso país causados pelas más gestões dos governantes ao longo dos últimos anos. Porém, o objetivo desse texto não é mais uma vez falar das causas que levaram o povo às ruas, pois já fiz isso na semana passada, mas sim enfatizar a importância da internet e das redes sociais nesse tipo de ocasiões. As notícias correram em uma velocidade surpreendente. As informações eram atualizadas em tempo real e a organização e chamada para as ruas era quase que totalmente realizada por meio das redes sociais. Os estudantes, talvez pela primeira vez perceberam a força da internet e fizeram bom uso. Talvez o maior triunfo dos manifestantes tenha sido o fato de não se deixarem influenciar pela grande mídia ou de tentarem não deixar essa grande mídia influenciar quem estava de fora mostrando de dentro das manifestações o que estava acontecendo a todo o momento. Para isso fizeram com que em poucas horas milhares de vídeos e fotos invadissem as redes sociais. E o melhor desse tipo de informação é que ela mostra as notícias com olhar de quem está dentro das manifestações.
O que podemos concluir com os protestos e a forma com que as pessoas se articularam é que assim como na chamada “primavera árabe” o povo usou as redes sociais para se articularem mostrando a todos que ainda duvidavam o poder da internet para articular e espalhar ideias. Acredito que as redes sociais jamais serão vistas com os mesmos olhos. 
Atualmente os governos federais, estaduais e até mesmo os municipais utilizam as redes sociais de uma forma simplista e rasa simplesmente para divulgar ações, ou seja, como um meio publicitário. Quem sabe a partir de agora os governos utilizem essas redes sociais para descobrir o que as pessoas estão pensando e os anseios da população para entender o que precisa ser feito para atender as necessidades da população.

domingo, 23 de junho de 2013

Os atos de vandalismo são justificados?

Primeiramente quero deixar bem claro que não sou a favor de atos de vandalismo, tanto contra propriedades privadas quanto públicas. Esses atos causam prejuízos desnecessários.
Vale lembrar também que quando há depredações em patrimônios públicos o dinheiro para reparar os danos saem dos cofres públicos. E com certeza vão aproveitar essas reformas para desviarem dinheiro público meu e seu.
Porém, apesar das depredações serem desnecessárias elas são de certa forma justificáveis mesmo sendo incorretas. O povo brasileiro apanhou da elite que se fixou aqui desde o período colonial. Agora o povo se revoltou! O que está acontecendo não são atos de vandalismo.
"Vandalismo" é o que a Guarda Nacional faz com o povo desde o período regencial, é o que os militares republicanos (aqueles que criaram essa bandeira que você carrega nas costas) fizeram com os sertanejos em Canudos, é o que Pereira Passos fez no RJ na Revolta da Vacina, é o que a PM faz nos morros em toda operação preventiva; é o que Eduardo Paes faz com as famílias cariocas desalojando-as para a passagem de estradas; é o que Sérgio Cabral faz com regiões históricas da cidade para a construção de estacionamentos e prédios empresariais. O povo (principalmente negros, índios e mulheres) passou por 500 anos sendo vandalizado cotidianamente, vivendo uma democracia do canhão dentro de suas próprias casas. Toda a ira nas manifestações agora, nada mais é do que uma resposta espasmática a tudo isso. Sinto pena de pessoas mortas e não de prédios públicos. PRÉDIOS SÃO APENAS PRÉDIOS E SEMPRE SERÃO. A VIDA DO POVO É MUITO MAIS IMPORTANTE. Sinto pena é de pessoas morrendo em filas de hospitais e muito mais pena de crianças que não tem oportunidade de terem uma escola de qualidade para aprenderem acima de tudo o valor da educação para que não destruam a escola ou desrespeitem seus professores.
O maior ato de vandalismo parte dos políticos contra a sociedade! Parte do texto foi redigido por: https://www.facebook.com/gabriel.feitosa

sábado, 22 de junho de 2013

Protestos em Fernandópolis em vídeo

Vídeo gravado durante a passeata que ocorreu na manhã de hoje (22-06-2013) em Fernandópolis.
Gravação minha. Se for publicar em algum lugar fique a vontade, mas dê os créditos ein!

Os palhacinhos dos protestos.

Uma coisa que não entendo é a necessidade de ofender outras pessoas e os políticos com palavrões ou do jeito que os coleguinhas da foto aí fizeram. Desnecessário! Mas, acredito que eles sabiam que estavam fazendo papel de idiotas, por isso usavam máscaras.



Outro exemplo de despreparo é o mostrado na faixa abaixo. Dispensa comentários

Pior do que escrever errado é defender uma causa sem entendê-la ou ainda defender de forma errada. Não acredito que o cidadão aí saiba de fato o que é o "ato médico".
COMPARTILHE.

Os manifestantes em Fernandópolis

Nesta manhã, centenas de pessoas ocuparam as principais ruas de Fernandópolis aderindo aos protestos que estão ocorrendo em todo o país e este que vos escreve esteve junto aos manifestantes ouvindo as reivindicações e também os comentários das pessoas que estavam somente observando o movimento. Junto com os manifestantes(?) eu acompanhava as notícias que circulavam pelas rádios da cidade e pude chegar em algumas conclusões. 
Os problemas na educação são realmente visíveis nessas manifestações. Pude perceber em diversas ocasiões isso, mas a que mais chama a atenção foi a entrevista que um jovem que estava carregando um cartaz contra a PEC 37 deu para uma rádio da cidade. Questionado sobre a PEC o "manifestante" não soube explicar do que se tratava e alegou que estava com o cartaz de outra pessoa. Além desse jovem, não era difícil perceber que além dele uma boa parte não sabia realmente o motivo pelo qual estava ali.
Infelizmente muitos não estavam ali por questões políticas ou ideológicas. Estavam simplesmente pelo barulho ou para ver o que ia acontecer (mesmo assim é válido, mas muito superficial, temos que saber do que estamos falando quando falamos). 
Outra frustração acerca dessa manifestação foram as palavras de ordem relacionadas a questões federais e estaduais, assim como a PEC e até mesmo o aumento da passagem de ônibus na cidade de São Paulo. Tudo bem colocar em pauta essas questões, porém acredito que o foco deveria ser questões locais, sobretudo pelo fato desses manifestos não serem publicados em noticiários de abrangência nacional. As cidades do interior, mesmo as pequenas têm sérios problemas de ordem pública, sobretudo em saúde (atendimento de péssima qualidade nos postos de saúde, pronto-socorros, e falta de medicamento nas farmácias públicas), educação (falta de creches, baixo salário dos professores e condições ruins de algumas escolas) além da falta de emprego.
Portanto, é possível perceber que a iniciativa foi boa, aproveito a oportunidade para parabenizar os organizadores, porém faltou foco. As reivindicações estavam utópicas. Vamos observar a nossa realidade e lutar primeiramente pelas causas locais. 

Ah... E se você quer participar dos protestos, procure se informar um pouco mais sobre o que está acontecendo no país e em sua cidade. Estude para não ter respostas superficiais ou se perder nas questões políticas e ideológicas. Saber mais nunca é de mais. A causa é nobre, seja nobre você também com os nossos ideais e objetivos. 

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Click para ampliar as fotos! Em breve mais fotos!



sexta-feira, 21 de junho de 2013

Sobre os protestos no Brasil

Atualizando...
Algumas pessoas pediram minha opinião sobre os assuntos e durante os últimos dias em todas as aulas em todas as escolas que passei o tema foi abordado, mesmo que superficialmente. Mas, não acredito de forma alguma que esse assunto deva ser tratado superficialmente, sobretudo pelos governantes do nosso país.
Durante a semana que se passou desde a quinta-feira passada (13-06) ouvi muita coisa pela televisão (sim, assisti TV durante esses dias, mas foi para ouvir o que a “grande mídia” tinha a dizer). Nesse período algumas coisas chamam a atenção. No começo os manifestantes eram chamados de baderneiros, arruaceiros, vândalos e um jornalista famoso chegou a comparar os manifestantes com integrantes do PCC, porém com o passar dos dias o tratamento dado aos manifestantes foi mudando e nos principais jornais televisivos o que se ouvia é que era uma bela manifestação, o exercício da cidadania e um exemplo de democracia e quando acontecia depredações e atos de vandalismo faziam questão de falar que isso estava partindo de minorias. Mas porque essa mudança? Porque a TV começou a apoiar as manifestações? Não podemos esquecer que a grande mídia (você sabe de quais meios estou falando) tem seus próprios interesses, que são de direita, eles não estão pensando no povo. A grande mídia tem seus próprios interesses e age como for necessário para defender esses interesses. Talvez por isso a TV tenha dado tanta importância aos conflitos que ocorriam quando os manifestantes encontravam grupos partidários com bandeiras de partidos de esquerda, querendo colocar a população contra esses partidos. Hostilizar pessoas nas ruas porque elas estão defendendo uma bandeira qualquer é ir contra a liberdade de expressão das pessoas. Pense nisso! Tudo bem que você pode se considerar apartidário, mas isso não dá o direito a você de hostilizar ninguém. Não deixe a mídia te controlar. Não perca o foco nas manifestações. Não podemos lutar uns contra os outros. O alvo é outro.

Lembrando mais uma vez que as ideias expostas aqui são só a minha opinião você não é obrigado a aceitar, isso é só um convite ao pensamento crítico.


Outra coisa: muita gente está falando que os textos são curtos e não estão tratando de todos os assuntos completamente. É porque o  objetivo não é esgotar ao máximo todos os assuntos e escrever dissertações de mestrado para postar no blog. A ideia é simplesmente expressar minha opinião e ajudar você que é leitor do blog a formar a sua! COMPARTILHE A PALAVRA.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Fernandópolis: a cidade com governantes que não gostam de história

Não pretendo fazer um artigo muito extenso. Esse é só mais um texto de reflexão.
Algumas coisas aqui na minha cidade me inquietam muito, mas uma delas vem me chamando a atenção há algum tempo e é a questão da história do município. A cidade já tem dois livros publicados que contam a sua história , mas andando pela cidade é possível observar algumas contradições relacionadas ao passado do município, o que me faz acreditar que o maior objetivo das duas obras, sobretudo a última (publicada no ano passado) tenha muito mais objetivos políticos do que históricos.
A cidade tem um museu? Sim a cidade tem um museu, mas ele está caindo aos pedaços literalmente e o poder público há muito tempo não faz absolutamente nada para reverter essa situação.
O prédio apresenta rachaduras, infiltrações e goteiras. Além disso encontra-se fechado para a visitação do público. Além desses problemas estruturais há um muito maior que é a falta de investimentos em conscientização por parte da prefeitura, escolas e professores da importância de se ter um museu na cidade que conta a história do município e de sua população. Talvez esse seja o pior dos problemas e por isso o prédio tenha chegado ao estado em que se encontra. A situação é tão crítica que nem na calçada é possível andar, como é possível ver pela foto acima.

Além do descaso com o museu, um patrimônio histórico menor, porém de grande valor histórico é o monumento pelo cinquentenário da cidade que ficava ao centro da avenida Líbero de Almeida Silvares. Esse monumento também sofreu no ano passado com a ignorância.

Durante as obras para a construção da ciclovia na avenida o monumento foi tirado de seu lugar original e posto de qualquer jeito na calçada ao lado. Além de prejudicar os pedestres, o monumento ficou praticamente escondido entre as árvores da calçada.

É valido lembrar que essa ciclovia foi construída em um período próximo das eleições. A obra foi entregue em março do ano passado. Um período que todos sabem que em todos os municípios do Brasil os prefeitos realizam obras visíveis. Podemos afirmar que essa ciclovia é um tipo de obra pré-eleitoral: Grande e em um local de grande movimento. 



Só faltou um trabalho de conscientização sobre seu uso, já que muitos ciclistas a ignora. Será que tem gente que não sabe que a ciclovia, já que foi construída está ali para ser utilizada e que é mais seguro do que andar na rua?



quarta-feira, 19 de junho de 2013

Opinião sobre a onda de protestos no Brasil

Enfim, consegui um tempo para voltar a escrever aqui no blog. E não poderia ser em um momento mais oportuno. O Brasil está passando por um momento que certamente estará presente nos próximos livros de história. O povo brasileiro foi às ruas como há muitos anos não se via.  E, a não ser que você esteja dentro de uma estufa isolado de qualquer meio de comunicação você já está sabendo pelo menos dos protestos. Pode até não saber os reais motivos, mas tem algum tipo de informação.
O estopim foi o aumento das passagens dos ônibus urbanos nas grandes cidades, mas as manifestações estão acontecendo por muitos outros fatores. Só pra constar R$0,20 (vinte centavos) realmente é nada, mas para quem é assalariado e precisa pegar dois ônibus para ir trabalhar e outros dois para voltar para casa todos os dias forma um valor que pode sim fazer muita diferença. Nossos governantes estão esquecendo que os serviços públicos devem atender as necessidades da população e não gerar lucro para pequenos grupos de empresários donos das empresas de transporte.
Mas como disse o aumento da passagem é só mais um motivo para sair às ruas para protestar. Outro fator importante é o valor elevado que o governo vem depositando nos estádios para a copa do mundo da FIFA em detrimento dos serviços públicos como saúde e educação. Realmente para fazer a copa é preciso de estádios e não de hospitais como afirmou o ex-jogador “Ronaldo Fenômeno”.  Contudo, para se fazer um país um pouquinho melhor é preciso escolas e hospitais e não ser a sede de um evento esportivo que vale lembrar não é para o povo, sobretudo em razão do valor dos ingressos (cerca de R$ 400,00). Como é possível um país pobre como o Brasil gastar bilhões com um evento que não trará benefícios para sua população, construir estádios em locais que nem times de futebol existem nas regiões e ao mesmo tempo deixar milhares de pessoas morrerem diariamente nas filas de hospitais aguardando atendimento. Nem vou tocar no assunto educação porque historicamente esse país nunca se preocupou com esse item, NUNCA.
E claro, não podemos esquecer a PEC 37, que tira do ministério público o direito de realizar investigações. A PEC 37 sugere incluir um novo parágrafo ao Artigo 144 da Constituição Federal, que trata da Segurança Pública. O item adicional traria a seguinte redação: "A apuração das infrações penais de que tratam os §§ 1º e 4º deste artigo, incumbem privativamente às polícias federal e civis dos Estados e do Distrito Federal, respectivamente”. Ou seja, dá mais alívio aos políticos corruptos.

Esses são só alguns motivos. E já são suficientes para me deixar puto com esse país e seus líderes. Nem falei da corrupção, dos impostos altos, da desigualdade social, má distribuição das terras e por aí vai...

Ah... E caso você não tenha entendido, os manifestantes não são vândalos, criminosos ou arruaceiros tampouco estão errados. Não defenda burguês nem político idiota.

sábado, 8 de junho de 2013

Onde estão as atualizações do blog?

Esse é só um pequeno texto de justificativas. Estou um pouco afastado das atividades aqui do blog e dos vídeos, mas a partir da semana que vem volta tudo ao normal (espero).

O fim de semestre na faculdade e final de bimestre nas escolas estão me deixando pirado e sem tempo para trabalhar nos meus projetos na internet. Mas, você pode ver postagens antigas aqui do blog clicando nos links do arquivo!

Enfim, é isso! Não tenho muito para escrever aqui hoje e nem posso porque estou terminando um trabalho da faculdade e ainda tenho que preparar algumas provas, corrigir outras e organizar os diários... Não acredito que vou dar conta de fazer tudo, mas preciso tentar!

Tchau!

sábado, 1 de junho de 2013

10 ideias errôneas que temos sobre a África


10 – A ÁFRICA É UM PAÍS
Pode parecer inacreditável, mas muitas pessoas, segundo ela, ainda pensam que a África inteira é um país só. Na verdade, o continente africano tem 61 países ou territórios dependentes, e população superior a um bilhão de habitantes (o que faz deles o segundo continente mais populoso, atrás apenas da Ásia).

9 – A ÁFRICA INTEIRA É UM DESERTO
Dependendo das referências (alguns filmes, por exemplo), um leigo pode imaginar que a África inteira seja um deserto escassamente povoado por beduínos e camelos. Mas apenas as porções norte e sudoeste do continente (desertos do Saara e da Namíbia, respectivamente) são assim; a África apresenta um rico ecossistema com florestas, savanas e até montanhas onde há neve no cume.

8 – TODOS OS AFRICANOS VIVEM EM CABANAS
A fama de continente atrasado permite, segundo Vrey, que muitas pessoas achem que a população inteira habite cabanas com paredes de terra e teto de palha. A África, no entanto, tem moderníssimos centros urbanos nos quais vive, na realidade, a maior parte da população. As pessoas que habitam tais cabanas geralmente vêm de grupos tribais que conservam suas vilas no mesmo estado há muitas décadas.

7 – OS AFRICANOS TÊM COMIDAS ESTRANHAS
Uma cidade africana, de acordo com a jornalista, se assemelha a qualquer outra localidade ocidental no quesito alimentação: pode-se encontrar qualquer lanchonete de fast food, por exemplo. Christine explica que os hábitos alimentares dos africanos não diferem muito do nosso, exceto pelo que se come em algumas refeições, como o “braai” (o equivalente ao nosso churrasco).

6 – HÁ ANIMAIS SELVAGENS POR TODA PARTE
Em uma cidade africana, você verá o mesmo número de leões ou zebras que encontraria nas ruas de qualquer metrópole mundial: zero. Não há absolutamente nenhuma condição favorável para eles nos centros urbanos, é óbvio que vivem apenas em seus habitat naturais. Se você quiser ir à África com o intuito de observar animais selvagens, terá que fazer uma viagem específica para esse fim.

5 – A ÁFRICA É UMA EXCLUÍDA DIGITAL
A jornalista Christine conta que ainda conversa com pessoas, pela internet, que ficam surpresas pelo simples fato de que ela, uma africana, tem acesso a computadores e internet! Um dos interlocutores da jornalista chegou a perguntar se ela usava um computador movido a vapor. Ela explica que a tecnologia não perde muito tempo em fazer seus produtos mais modernos chegarem até a África, e que eles estão cada vez menos atrasados em relação ao resto do mundo.

4 – EXISTE O “IDIOMA AFRICANO”
Da mesma forma que ainda há gente que considera a África um único país, também existem pessoas que imaginam todos os habitantes do continente falando a mesma língua. Christine explica que apenas na Namíbia, de onde ela veio, há mais de 20 idiomas usuais, incluindo mais de um “importado” e alguns nativos. Nenhum país do continente tem menos de cinco dialetos correntes.

3 – A ÁFRICA TEM POUCOS HOTÉIS
Não é uma missão impossível encontrar hospedaria em uma visita ao continente africano. As maiores cidades do continente dispõem de dezenas de hotéis disponíveis para turistas. Só nas oito maiores cidades da África do Sul, segundo Vrey, existem 372 hoteis.

2 – OS AFRICANOS NÃO SABEM O QUE É UM BANHEIRO
Há quem pense, de acordo com a jornalista, que todos os africanos sejam obrigados a fazer suas necessidades atrás do arbusto ou em latrinas a céu aberto. Isso vale, segundo ela, apenas para as áreas desérticas e vilarejos afastados. No geral, uma casa na África dispõe de um vaso sanitário muito semelhante ao seu.

1 – TODOS OS AFRICANOS SÃO NEGROS
Da mesma forma que houve miscigenação de raças na América, devido às intensas migrações de europeus, a África também recebeu essas misturas. Na Namíbia, por exemplo, há famílias africanas brancas descendentes de franceses, holandeses e portugueses. Mas não há apenas isso: o continente também abriga grandes comunidades de indianos, chineses e malaios, de modo que não se pode falar em “raça africana”.

Christine Vrey também explica que não existe uma “raça negra”. Muitas pessoas, de acordo com a jornalista, acham que todos os negros são da mesma raça ou grupo étnico. Ela conta que já ouviu pessoas descreverem a própria descendência como sendo, por exemplo, ¼ britânicos, ¼ hispânicos, ¼ russos e ¼ “negros”.

Isso é um engano: há várias características físicas dissonantes entre os povos de pele escura. As diferenças começam pela própria tonalidade: alguns povos têm a pele mais “avermelhada” ou mais marrom do que outros, e alguns são menos escuros, sem levar em conta a miscigenação. Não é possível falar, portanto, em “negros” simplesmente.