A energia é vital para a sobrevivência humana. Dividida em mecânica, química ou elétrica, seu consumo foi se diversificando com a evolução tecnológica, com o desenvolvimento econômico e com o crescimento populacional.
As fontes energéticas utilizadas, sua diversidade e quantidade podem ser tomadas como uma das formas de classificação socioeconômica dos países, o que leva à conclusão de que à medida que o consumo e a diversidade de fontes energéticas forem maiores em um país, mais forte será sua economia.
A utilização das fontes de energia normalmente é planejada pelo Estado, na forma da chamada matriz energética. Nela, são dispostas as necessidades energéticas, suas disponibilidades e formas de obtenção e custos envolvidos, de acordo com o planejamento econômico.
As energias podem ser: renováveis (como a madeira e o álcool derivado da cana-de-açúcar) e não-renováveis (como o petróleo e o carvão mineral). Esse ponto exige-nos especial atenção, pois a demanda cada vez maior pode levar ao esgotamento desses recursos. É por isso que é necessária a elaboração de políticas que busquem o desenvolvimento sustentável, a preservação do meio ambiente e a utilização racional dos recursos naturais.
No Brasil, a expansão econômica e social nas últimas décadas vem exigindo importante desenvolvimento, entre outros, do setor de energético. Apesar da necessidade de se encontrar uma fonte substituta ao petróleo – como o biodiesel, o etanol e o HBIO (mistura de óleos vegetais e diesel do petróleo) –, ele ainda continua sendo o mais consumido, e as tentativas de substituí-lo provocaram o crescimento da utilização da energia hidráulica, dos gás natural e da biomassa (bagaço de cana, cascas de arroz, de amendoim e do coco).
O Brasil é privilegiado pela abundância de terras agricultáveis: são mais de 90 milhões de hectares, fato que favorece a obtenção de combustíveis verdes. Junte-se a isso o clima tropical e o regime de chuvas e, mais ainda, os conhecimentos tecnológicos advindos do Projeto Pró-álcool, implantado há algumas décadas.
No País, a oferta de energia está assim distribuída (2007):
Biomassa: 30,9%
Hidráulica e eletricidade: 14,9%
Petróleo e derivados: 37,4%
Gás natural: 9,3%
Carvão mineral: 6%
Urânio: 1,4%
Enquanto o nosso consumo de energia ficou em (2008):
Petróleo e derivados: 41,3%
Eletricidade: 16,4%
Gás natural: 7,1%
Carvão: 5,3%
Biomassa: 27,5%
Outras (energias geotérmica, solar, eólica e térmica): 2,3%
Fonte: Coleção Objetivo
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