domingo, 23 de junho de 2013

Os atos de vandalismo são justificados?

Primeiramente quero deixar bem claro que não sou a favor de atos de vandalismo, tanto contra propriedades privadas quanto públicas. Esses atos causam prejuízos desnecessários.
Vale lembrar também que quando há depredações em patrimônios públicos o dinheiro para reparar os danos saem dos cofres públicos. E com certeza vão aproveitar essas reformas para desviarem dinheiro público meu e seu.
Porém, apesar das depredações serem desnecessárias elas são de certa forma justificáveis mesmo sendo incorretas. O povo brasileiro apanhou da elite que se fixou aqui desde o período colonial. Agora o povo se revoltou! O que está acontecendo não são atos de vandalismo.
"Vandalismo" é o que a Guarda Nacional faz com o povo desde o período regencial, é o que os militares republicanos (aqueles que criaram essa bandeira que você carrega nas costas) fizeram com os sertanejos em Canudos, é o que Pereira Passos fez no RJ na Revolta da Vacina, é o que a PM faz nos morros em toda operação preventiva; é o que Eduardo Paes faz com as famílias cariocas desalojando-as para a passagem de estradas; é o que Sérgio Cabral faz com regiões históricas da cidade para a construção de estacionamentos e prédios empresariais. O povo (principalmente negros, índios e mulheres) passou por 500 anos sendo vandalizado cotidianamente, vivendo uma democracia do canhão dentro de suas próprias casas. Toda a ira nas manifestações agora, nada mais é do que uma resposta espasmática a tudo isso. Sinto pena de pessoas mortas e não de prédios públicos. PRÉDIOS SÃO APENAS PRÉDIOS E SEMPRE SERÃO. A VIDA DO POVO É MUITO MAIS IMPORTANTE. Sinto pena é de pessoas morrendo em filas de hospitais e muito mais pena de crianças que não tem oportunidade de terem uma escola de qualidade para aprenderem acima de tudo o valor da educação para que não destruam a escola ou desrespeitem seus professores.
O maior ato de vandalismo parte dos políticos contra a sociedade! Parte do texto foi redigido por: https://www.facebook.com/gabriel.feitosa

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