A ciência ambiental é uma ciência interdisciplinar, e devido a essa interdisciplinaridade fica difícil uma padronização do vocabulário que por conseqüência gera uma dificuldade em ser entendida.
A problemática ambiental nos últimos anos vem ganhando espaço na mídia, mas esse espaço, ela só está ganhando porque várias instituições e empresas perceberam o quanto isso é lucrativo e que traz ibope. Muitas mensagens de apelo apresentadas na mídia não refletem interesses meramente corporativos e a sociedade acaba caindo nessas mensagens.
Os jornais e a televisão são os meios mais frequentemente empregados como fonte de informação ambiental, mas não são os mais confiáveis apontou uma pesquisa feita nos EUA há alguns anos. A mesma pesquisa informa também que pessoas de maior nível de escolaridade e conhecimento usam a televisão cada vês menos como meio de informação ambiental e procuram revistas especializadas no assunto e sites na internet.
A televisão transmite a informação, claro, mas com interesses por traz disso e por causa desses interesses acabam transmitindo a informação sem imparcialidade, com inclinação política, com sensacionalismo e visando sempre maximizar a audiência.
Todos esses interesses que ficam por traz da informação ambiental nos faz pensar. Será que a comunicação de massa vem apresentando um tratamento interdisciplinar da questão ambiental ou vem apresentando uma abordagem desintegradora e fragmentada da problemática ambiental?
As informações ambientais na forma como vem sendo veiculadas não estimulam um real engajamento nos processos individuais e coletivos, mas sim alimentar mais uma demanda crescente de consumo. Portanto devemos tomar muito cuidado com o que vemos na televisão, pois pode ser uma matéria tendenciosa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário