segunda-feira, 29 de junho de 2015

[Notícia] Dicas para a redação do ENEM

Fonte: Folha de S. Paulo

Cem redações para corrigir num único dia, durante algumas semanas. Essa é a realidade dos professores que dão notas ao que os alunos escreveram durante o vestibular.
E, para eles, estilo, coerência e capacidade de reflexão são os principais pontos que fazem um texto nota 10.
Folha conversou com um corretor da Unicamp e uma do Enem e da Unesp, que pedem anonimato por terem contratos de sigilo.
Segundo a corretora do Enem, cada professor segue uma grade fixa, dando notas entre zero e cinco para cinco competências diferentes. As maiores notas ficam com o quesito adequação à norma culta, enquanto o tópico que avalia as sugestões que cada candidato oferece para os problemas propostos é o que tem a média mais baixa.
As redações passam por dois corretores, e cada um é treinado para não levar mais de cinco minutos na avaliação de um texto. "A ideia é que a correção não seja subjetiva. Somos monitorados, temos que dar as mesmas notas nas planilhas."
Para ela, o texto que chama a atenção no Enem e pode chegar a uma nota máxima (mil) une argumentação coesa e proposta de intervenção detalhada. "Um texto bom é aquele que convence, com boa argumentação."
Segundo Nedilson Cesar Rodrigues, professor do Colégio Marista Nossa Senhora da Glória e ex-corretor do Enem, o repertório do aluno conta, mas importante mesmo é não fugir do tema.
"Tive um aluno, no ano passado, que usou a redação para questionar o tema do Enem. Ele sempre tirava notas altas, tinha certeza de que ele tiraria mais de 900 no exame, mas não foi assim."
Para o corretor da Unicamp, o que mais chama a atenção no texto é o indício de autoria, uma "marca pessoal de escrita que seja funcional no texto". "Tem que ser original, atingir o leitor."
Com proposta mais livre, que pede dois textos menores no lugar de uma única redação, a Unicamp privilegia a capacidade de observação.
O corretor cita como exemplo a proposta de 2012, em que o aluno tinha de escrever um "verbete para uma enciclopédia online". "Basicamente, pediram que o aluno escrevesse um artigo pequeno da Wikipedia. Que aluno nunca leu a Wikipedia? Mas alguns estão tão fechados em escrever dissertação que acabam não entendendo isso."
Já a Fuvest "liga muito menos para a estrutura, para o texto quadrado, e muito mais para o conteúdo, o pensamento, a análise". Também valoriza muito o indício de autoria. A percepção é da professora Gabriela de Araújo Carvalho, coordenadora de redação do Poliedro - Paraíso. Há três anos, ela faz Fuvest apenas para participar da redação na segunda fase.
Gabriela conta que obteve nota dez na última prova, cujo tema era a "camarotização" social do Brasil. "Citei o rapper Emicida e usei exemplos do funk ostentação", diz.
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POLÊMICAS

Para Rodrigues, a redação da Fuvest é mais complicada que as de outros exames, porque pede um posicionamento claro dos alunos. "O repertório faz diferença", afirma.
Já a Unesp é um pouco menos severa com relação aos temas. De acordo com a corretora entrevistada pela Folha, os candidatos podem citar o texto-base em sua redação sem perder nota, ao contrário do que ocorre no Enem.
"O aluno precisa prestar atenção em como argumenta, no tipo de linguagem escolhida ", diz Rodrigues.
A corretora do Enem lembra de uma redação que zerou, há alguns anos, pois o aluno escreveu que a solução para o Brasil seria "matar" todos os políticos dentro de Brasília. "O Enem é uma prova mais otimista, ele analisa se o estudante tem propostas positivas", diz.
Nos outros vestibulares, não há uma indicação explícita de que certas opiniões podem zerar a prova, mas é preciso ter bom senso.
O corretor da Unicamp diz que nunca passou por uma situação dessas, mas que não acharia errado dar uma nota menor para um texto de teor preconceituoso. "Será que a faculdade vai querer aquele tipo de aluno?"
Para Gabriela, o problema está na coerência da argumentação. "Normalmente, os argumentos baseados em opiniões que ferem os direitos humanos ou que são mais preconceituosas não são bem fundamentados. Só isso já faz o texto perder nota", diz.

Fonte: Folha de S. Paulo 

sexta-feira, 26 de junho de 2015

[Vídeo] Intolerância religiosa diferente

Não é intolerância contra religião, é a intolerância da religião contra quem não é da religião! Da pra entender?

[Vídeo] Intolerância religiosa diferente

Não é intolerância contra religião, é a intolerância da religião contra quem não é da religião! Da pra entender?

[Artigo] Deus é fiel...

Deus é fiel.
Estava adesivado em um carro que passou por mim esses dias na rua.
Sim, Deus é fiel mesmo, ajudou o cidadão a conseguir um carro novo e ele não precisa mais andar à pé. Mas, e se ele não tivesse conseguido o carro? Ele não iria expressar a sua fé, nem mostrar o quão bacana é o Deus que ele segue (mas não tem twitter).
Diariamente vejo fotos, textos e frases em postagens na internet de pessoas dizendo o quão maravilhoso é servir o "deus verdadeiro", pois ele é o provedor da vida e tudo que há de bom. Pera aí, mas e aquele um bilhão de pessoas que vivem no mundo sem ter o que comer, beber e vestir, sem ter onde morar, e os refugiados em zonas de conflitos na África ou na Ásia?
Vi uma foto de um carro capotado e nenhum passageiro do veículo morreu. A legenda da foto dizia: "Deus me livrou da morte. Adorai ao senhor". Então quer dizer que os passageiros de carros, motos, aviões, etc. que morrem todos os dias são pessoas que Deus não quer que viva mais?
Quanta hipocrisia religiosa. O que quero dizer é que é fácil adorar Deus enquanto você tem uma vida boa, filhos saudáveis, alimento, escola, trabalho...Deus está no comando da sua vida, mais fácil ainda é  adorar esse deus de uma forma alienada, tapando os olhos para as tragédias do mundo, as desigualdades, as barbaridades...
Cada um faz da sua vida o que bem entende, de acordo com as possibilidades. Deus não é bom, porém as pessoas podem ser, faça algo pelo próximo. Se Deus te deu o que você tem, por que não deu pra todos, se Deus é o mesmo pra todos. Não adianta ficar de mimimi e dizer que Deus só da para aqueles que o buscam, pois já vi um monte de igreja em bairros pobres, com gente pobre, ou será que Deus só frequenta igrejas com ar condicionado?
Porém,  o que tenho visto são "cristãos" apedrejando crianças (caso da menina de 11 anos que saia de um culto da Umbanda), ofendendo gays, pregando o ódio e gastando tempo discutindo o beijo gay da novela. Beijo gay na novela não é sinal do fim dos tempos, a igreja ficar discutindo a novela sim.
Se você quis e tem o direito de ser evangélico, qualquer pessoa tem o direito de ser o que quiser.

[Notícia] Desmatamento na Amazônia Legal

Em 16 anos, desmatamento da Amazônia Legal fio quase o tamanho de SP


Sempre ouço que o desmatamento da Amazônia Legal está "diminuindo", porém diminuir não é acabara.
A Amazônia Legal é o nome dado a parte da floresta que está dentro do território brasileiro.

desmatamento da Amazônia Legal, no período de 1997 a 2013, chegou a 248 mil quilômetros quadrados, quase o tamanho do estado de São Paulo, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados são da pesquisa Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS), divulgada na última sexta-feira (19).
A pesquisa também mostra que o desmatamento entre 2005 e 2013 foi 89.158 quilômetros quadrados, extensão que pode ser comparada a uma área do tamanho do Espírito Santo com o Rio de Janeiro. O número é menor que o de 1997 a 2004, quando foi somada uma área de 159.078 quilômetros quadrados. Nesse caso, o total desmatado da Amazônia Legal superou o estado do Amapá.
De qualquer forma, o resultado da pesquisa mostra uma queda de 79,1% no desmatamento da região quando comparado o período entre 2004 e 2013. Segundo o IDS, pelo menos 15% da Amazônia Legal já foi desmatada.
Sobre os demais biomas brasileiros, segundo a pesquisa, a Mata Atlântica já teve 85,5% da área desmatada. Nos Pampas, 54,2% da área original foi desflorestada, enquanto quase metade da mata nativa do Cerrado – 49,1% – não existe mais. A Caatinga teve, no período, uma área desmatada de 46,6%. Já a região do Pantanal foi o bioma menos atingido pelo desmatamento (15,4%).
Em 2004, 27,8 mil quilômetros quadrados foram desflorestados na região, o equivalente ao estado de Alagoas. Já em 2013, a área desmatada caiu para 5,8 mil quilômetros quadrados, comparável ao território do Distrito Federal. O menor percentual da série histórica, no entanto, foi registrado em 2012, com 4,6 mil quilômetros quadrados.

FONTE: http://viajeaqui.abril.com.br 

quinta-feira, 25 de junho de 2015

[Daily Vlog] Ainda sobre a Paraíba

[Artigo] Pessoas que postam fotos de mortos

Ontem (24/06/2015), após sofrer acidente de carro em uma rodovia no Estado de Goiás, o cantor Cristiano Araújo (que eu não sabia quem era) morreu. E como é um cantor sertanejo, modinha, que estava na mídia etc. virou notícia e na TV e nas redes sociais não se falava em outra coisa, ficou entre os trending topics no Twitter (sigam-me @giedrerbm) e nas rádios só tocavam as músicas dele. Porém não é disso que vou falar, pois esse não é um Blog de fofocas ou sobre famosinhos, também não vou postar as fotos dele morto no caixão ou no necrotério pois, não sou idiota. A quantidade de fotos e até mesmo um vídeo nas redes sociais do cara morto no necrotério, sendo preparado para o velório me chamou atenção. Não pelas fotos em sí, mas pelo tamanho da falta de bom senso dos indivíduos que fotografaram e compartilharam essas imagens. 
A que ponto nós, seres humanos, evoluídos e com um pouco de inteligência chegamos. Para conseguir algumas "curtidas" e os 15 minutinhos de fama a pessoa se acha no direito de expor o corpo de outra pessoa, inclusive durante a autópsia. Falta de respeito com o corpo e com a família? Não. É muito mais do que isso, é falta de ética profissional, caráter e honestidade.
Talvez, tenhamos chegado no limite da ignorância, ou não (infelizmente). Não consigo entender esse comportamento das pessoas na internet. Para algumas pessoas o fato de estarem protegidas pelo anonimato, distância ou sei lá o que, fez com que alguns perdessem a humanidade e o bom senso. Lamento pelo tamanho da ignorância dos autores dessas imagens e de outras que ainda vão surgir em outros casos como o ocorrido ontem...

domingo, 21 de junho de 2015

[Geografia] Inverno no hemisfério sul

Hoje, dia 21 de junho de 2015 ocorre o fenômeno conhecido como solstício de inverno, momento em que o Sol atinge a maior distância angular em relação ao plano que passa pela linha do equador. Embora sua data não seja a mesma em todos os anos, pode-se dizer que ocorre normalmente por volta do dia 22 de Dezembro no hemisfério norte e 21 de Junho no hemisfério sul. Esse momento não é fixo no calendário gregoriano em função do ano tropical da Terra não ser um múltiplo exato de dias.

Essa data marca o início do inverno!


sexta-feira, 19 de junho de 2015

[Aula] O IBGE explica: Estatísticas de gênero

A importância das estatísticas de gênero.


Neste vídeo, da série "IBGE Explica", o Instituto trata da importância das informações estatísticas desagregadas por gênero. Diante delas é possível traçar planos distinguindo com mais clareza que tipo de ações implementar, a fim de preencher a lacuna entre homens e mulheres.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Novo endereço do blog

Para uma localização mais fácil no Google e em redes sociais o endereço do Blog mudou.

Por enquanto essa é a única novidade, porém em breve um novo layout e muito mais conteúdo.


Não escrevi nada nessa semana, pois não estou tendo tempo pra nada. A vida de professor está tumultuada. E o questionamento que nunca saiu da minha cabeça está cada vez mais me atormentando: Como ser um bom professor com o acumulo de funções que temos? Não tenho tempo para ler, pesquisar, escrever, enfim... Só trabalho!
Ócio criativo que é bom, nada.

Bem, tenho que ir para a escola e já estou atrasado... Fui!

sábado, 13 de junho de 2015

[Diário de Bordo] Último dia em João Pessoa

Hoje, o dia foi intenso...

Pela manhã, um calor que mais de 30º C já no café da manhã no Hostel Tambaú e depois do café, enfim fui à praia de João Pessoa. Primeira constatação: a areia é bem grossa e amarela e o mar com água verde clara com algumas "manchas" escuras que imagino ser por causa das algas que nessa época do ano estão soltas e entrar na água gera algum desconforto. A presença de vegetação costeira na praia também é bem interessante e dá pra perceber como o homem adentrou o espaço da natureza, porém a capital paraibana tem muitas áreas verdes e a vegetação é de mata atlântica.
Passei também pelo Centro turístico Tambaú e por um mercado de artesanato incrível.
Voltei ao Hostel (sim, se escreve desse jeito, é um esquema tipo albergue e muito legal que possibilita um contato com pessoas de vários lugares, além disso é baratinho, eu recomendo) para arrumar as malas e partir para o aeroporto de João Pessoa que na verdade fica em outro município. Voo tranquilo e agora estou escrevendo essa postagem no aeroporto internacional de Brasília, aguardando meu voo para Campo Grande, onde vou passar a noite e ir para Chapadão do Sul amanhã cedinho, pois estou com muita saudade de casa e do meu amor.

Nunca mais eu confundo a bandeira da Paraíba com a de qualquer outro Estado, e ainda aprendi o significado.



Ponta do Seixas, a parte mais oriental das Américas, é onde o Sol "nasce" primeiro no Continente Americano.

Área de preservação da vegetação costeira
Pra quem não me conhece, esse cara da foto sou eu no aeroporto em Brasília

O mar e suas tonalidades de verde

Pôr do Sol em Brasília-DF



Quanto mais eu estudo, mais tenho a aprender

A Paraíba foi sensacional!
Entre os dias 10 e 12 aconteceu nas dependências do Departamento de Geografia da Universidade Federal da Paraíba o 1º Seminário de Educação Geográfica da UFPB. Práticas como essa são de fundamental importância para o desenvolvimento e aprimoramento de técnicas e metodologias de ensino e pesquisa. Tive a oportunidade de conhecer autores, professores, alunos, mestres e doutores e compartilhar conhecimentos com pessoas do Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste.
São momentos como este que possibilitam o diálogo de pessoas que vivem em diferentes lugares, com diferentes realidades, problemas e soluções.



O diálogo entre profissionais da educação tem grande valor no aprimoramento do trabalho docente. Não devemos nos limitar a nada, principalmente ao pensamento de que sabemos o suficiente. Em relação aos professores de Geografia esse diálogo é imprescindível, ainda mais com a desvalorização do ensino geográfico. Há muito a fazer, mas é preciso iniciar um processo de mudança e o núcleo de Geografia da UFPB já iniciou e certamente contribuiu para o desenvolvimento de todos os participantes. 

Saber mais nunca é de mais.  

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Seminário de Educação Geográfica da UFPB

Diário de bordo

Está acontecendo em João Pessoa (belíssima capital da Paraíba), o 1º Seminário de Educação Geográfica promovido pela UFPB (Universidade Federal da Paraíba).
O evento resulta da proposta do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Geográfica (GEPEG) de divulgar investigações realizadas por seus membros e promover o intercâmbio de ideias com outros pesquisadores da área. E eu estou tendo o privilégio de participar e apresentar meu projeto intitulado: NOVAS TÉCNICAS PARA AS AULAS DE GEOGRAFIA: tendências e desafios.
Há muito tempo não vivia a Geografia na sua essência como estou vivendo desde ontem. Parabéns aos organizadores.  

Eventos como esse são de fundamental importância para o desenvolvimento de novas práticas a partir da troca de experiências, pesquisas e estudos feitos por pessoas verdadeiramente interessados no desenvolvimento sistemático do ensino geográfico.
GT de Propostas e Práticas para o Ensino de Geografia

Lançamento do livro Mata Atlântica nas Escolas: Educação e conservação ambiental da professora dra. Ligia Maria T. da Silva.


YES!!!

Moral e ética? O que é isso?

O que estamos fazendo com nós mesmos?


quarta-feira, 10 de junho de 2015

Trabalho 8º ano Colégio MAPER

Orientações:

Responda todas as questões
Insira seu nome e e-mail.
Clique em enviar ao terminar
Pode pesquisar na internet e na apostila.

Clique aqui para fazer o seu trabalho.


terça-feira, 9 de junho de 2015

Trabalho 2º ano Ensino Médio

Revisão de conteúdos do 1º e 2º bimestres

Teste composto de Questões objetivas e dissertativas. Teste para o ENEM


Clique aqui para começar.
Para assistir uma videoaula sobre esse conteúdo clique aqui.

Ao término, clique em "enviar".
 

segunda-feira, 8 de junho de 2015

[Artigo] A culpa não é minha

Há algumas semanas tenho notado a presença de um adesivo em vários carros por onde passo. Nele tem a seguinte frase: A culpa não é minha, eu votei no Aécio.

Sobre esse ponto de vista, a culpa também não é minha, pois eu votei na Marina e no segundo turno justifiquei meu voto, pois não estava na cidade onde voto. Mas, a culpa é de quem? De quem escolheu esse ou aquele representante político e só? Somos uma nação e como nação somos um povo e como povo devemos lutar por um objetivo único que é o bem estar de todos, e não pela individualidade. O problema é que cada segmento da sociedade procura sanar seus próprios interesses. O Brasil é um país pobre em educação e por consequência em envolvimento político. É claro como a luz do Sol o avanço que nosso país teve nos últimos anos, porém alguns segmentos da sociedade discordam.

A culpa é de quem? A culpa é do fim do Regime Militar que possibilitou ao povo escolher o presidente. Se não fosse o fim desse regime político ninguém teria culpa, pois não iria votar em ninguém, mas aí meus coleguinhas você não iria ter direito a mais nada, não poderia nem expor sua opinião se ela fosse avessa àquela de quem está no poder, você seguiria o seguinte pensamento: “Brasil, ame-o ou deixe-o”. Se fosse assim a população absoluta brasileira certamente diminuiria... Ou não, pois esses que fazem panelaços, manifestações brigam, discutem e ofendem os que são contrários às suas opiniões se calariam e deixariam de falácias.
Então o problema foi a república! Se o tal Marechal Deodoro da Fonseca com seus aliados não tivessem proclamado a República, teríamos um imperador que iria trabalhar em benefício de todos! Bem, mas de origem portuguesa, talvez não fosse uma boa escolha, pois seríamos uma neo-colônia de Portugal, mas e se não tivéssemos nos tornado independentes naquele dia sete do mês de setembro, aí sim estaríamos melhores, pois teríamos um país europeu de primeiro mundo tomando conta da gente e não teríamos responsabilidades políticas. Porém, se pensarmos melhore estaríamos sem desenvolvimento industrial e econômico. Desse jeito não dá.
Poxa, então a culpa foi de Cabral, que desembarcou por essas terras e tomou de assalto dos índios que aqui habitavam. Mas, se os índios fossem mais inteligentes e menos ingênuos...


Percebeu? Nesse jogo de empurrar a culpa pro outro não vamos chegar a nenhuma conclusão, a não ser a de que somos incapazes de agir. Como diria minha avó, falar até papagaio fala. Deixemos de ser hipócritas, a culpa é de todos os ignorantes. Os problemas do nosso país existem apenas por uma falta de racionalidade e honestidade do governo ou dos cidadãos.

sábado, 6 de junho de 2015

[Notícia] São Paulo mudará o ensino médio

SP mudará ensino médio público em 2016 e alunos vão escolher disciplinas

O Governo do Estado de São Paulo vai iniciar no próximo ano um novo modelo de currículo no ensino médio. O plano da SEE (Secretaria Estadual da Educação) é transformar a maior parte do curso em disciplinas optativas, modelo em que os estudantes podem escolher o que vão estudar. O novo ensino deve começar em 2016 em um número restrito de escolas e depois avançar para toda a rede.
Clique aqui e leia mais sobre o assunto.
A pergunta desse professor que vos escreve é uma só: e o ENEM, também vai mudar? Os alunos vão escolher os temas da prova de acordo com seus interesses?
A ideia é boa, sempre disse que os alunos no Ensino Médio deveriam escolher as disciplinas de acordo com seus interesses, mas se apenas um Estado mudar, não vai adiantar, além disso as escolas e os professores devem estar equipados e bem preparados para esse modelo, com mais salas de aula, laboratórios e equipamentos pedagógicos, pois esse modelo é muito mais exigente. Tanto as escolas quanto boa parte dos professores e dos alunos estão despreparados, desmotivados e incapazes de fazer funcionar verdadeiramente essa proposta.
Além disso, não acredito que a mudança deve ser feita somente no Ensino Médio, pois o jovem já passou a vida escolar toda em um modelo deficiente. A primeira mudança deve ser feita nas séries iniciais, para que ao chegarem no ensino médio os alunos estejam realmente preparados para esse modelo onde ele vai ser protagonista do próprio aprendizado.

Um sonho...
Meu maior desejo é ter alunos que estão interessados verdadeiramente nos assuntos da minha aula e que pretendem de alguma forma seguirem carreira nas ciências humanas, mas pra isso eu precisaria pelo menos de duas coisas: trabalhar em apenas uma escola com apenas vinte horas em sala de aula e vinte de planejamento, (o que atualmente é impossível pelo salário pago principalmente na rede pública), além de uma sala de aula muito bem equipada somente para as minhas aulas, com mapas, computadores, data-show, som, lousa, mesas, armários, livros...

Fonte: Estadao.com/educacao
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