terça-feira, 2 de novembro de 2010

Nova presidente (do Brasil)!

No ultimo domingo, mais uma vez o povo brasileiro foi às urnas. E dessa vez para eleger a primeira presidente mulher do país. A candidata do PT (Partido dos Trabalhadores) Dilma Rousseff foi eleita pelo voto popular, mas isso todo mundo já sabe. Todavia tanto ela quanto seu oponente José Serra fizeram suas campanhas sem propostas de governo sólidas e confiáveis. O que se viu foram promessas sem fundamento e que não melhorarão a vida da população. Já disse em um post anteriormente que só a educação muda o país, mas os candidatos não conseguem entender isso, ou talvez não queiram entender, já que uma população bem instruída, politizada e educada se torna uma população mais difícil de enganar. As promessas que agora se tornaram compromissos são: melhorar hospitais, garantir a segurança da população, reduzir o número de pessoas que estão abaixo da linha da pobreza, expandir a produção de petróleo no pré-sal, etc. Tudo isso é muito importante, porém não basta. Nenhum candidato, por exemplo, falou como pretendem reduzir as taxas de juros, que hoje é um dos maiores problemas econômicos do país, bem como não falaram sobre a carga tributária. Este que vos escreve particularmente está um tanto quanto cansado de pagar impostos e não ver esse dinheiro sendo investido em praticamente nada para o beneficio da população.
O Brasil hoje atravessa uma situação econômica a nível internacional muito favorável, inclusive pela descoberta e exploração do pré-sal, além de ter a maior parte da sua população em idade ativa. Por esse motivo pode-se afirmar que o cenário econômico que a nova presidente vai encontrar é bom e nessa parte do governo o grande desafio é fazer o país continuar crescendo.
Um dos grandes desafios do novo governo é renovar seus contratos político, econômico e social com o objetivo de se tornar uma nação desenvolvida, com transparência que se faz necessária para reduzir o fosso que atualmente separa a sociedade da classe política e cidadãos do país. O país precisa também se tornar mais competitivo, pois o Brasil está deixando de ser uma economia agrícola e industrial para ser uma economia de serviços. Aí, mais uma vez entra a educação, dessa vez para a qualificação dos profissionais que o mercado está exigindo cada vez mais. Também pode-se afirmar com total certeza que é na construção de um povo mais educado e menos violento que se dará o grande salto de desenvolvimento do Brasil. Talvez essa questão possa fazer realmente a diferença no novo governo do país

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