A geografia como ciência é algo recente, pois somente no final do século XIX ela se torna ciência que tem como objeto de estudo as relações entre homem e o meio-ambiente, o espaço geográfico, a natureza, enfim um campo de estudo bastante vasto. Quando a Geografia vai para as salas de aula no ensino básico até o inicio da década de 1990 ao pensar em geografia, pensava-se em mapas, rios, países, continentes e oceanos. As aulas eram expositivas, onde os alunos tinham que somente escrever e decorar todos os conceitos da geografia, pois só assim conseguiria atingir a nota necessária para “passar de ano”. Atualmente quando se pensa em geografia, instantaneamente surgem novos conceitos e equipamentos como mapas temáticos digitais e interativos, GPS (Global Position Sistem – Sistema de Posicionamento Global), Google Earth com imagens de satélite de alta resolução, internet, etc.
Todas essas novas tecnologias vieram para facilitar o estudo e tornar mais rápido, preciso e dinâmico não somente o trabalho do geógrafo, mas as aulas de Geografia nas escolas também, pois agora já é possível fazer pesquisas mais detalhadas e precisas acessando sites específicos na internet, manusear mapas e fotos de satélite com muito dinamismo com o Google Earth entre outros programas do gênero que hoje são comuns e se tornam cada dia mais acessíveis à população de forma geral, pois até mesmo quem não estuda muitas vezes já tem em seu celular ou no carro um GPS para se localizar, sendo assim, estão fazendo uso de recursos da geografia diretamente e sem ter noção disso. Como um dos principais avanços tecnológicos na área da geografia pode-se citar as imagens de satélites que estão disponíveis na internet.
Enfim, novos recursos surgiram nos últimos anos em um intervalo de tempo muito curto e novas formas de estudar e ensinar geografia estão surgindo e farão com que as aulas de geografia se tornem mais interessantes e os alunos não sairão como no século passado, com o texto e os conceitos todos decorado e não compreendido, terão a possibilidade de aprender e entender todo o contexto.
Todavia para isso realmente acontecer de forma satisfatória e com os alunos fazendo uso realmente das “novas tecnologias geográficas” faz-se necessário e de fundamental importância um professor com conhecimento avançado não só na sua área do conhecimento, mas também com conhecimento mínimo suficiente para ensinar seus alunos fazendo uso dessas tecnologias, pois esse avanço é irreversível e não dá para ficar parado no tempo. Também é essencial que essas novas tecnologias estejam acessíveis cada vez mais, para isso é necessário que aconteça a tão aclamada inclusão digital de forma abrangente a nível nacional, não somente distribuindo computadores para os estudantes e criando postos de acesso à internet como o “Acessa São Paulo” do governo do Estado de São Paulo, mas também se crie projetos para dar o preparo necessário para que as classes menos favorecidas saibam manusear essas novas tecnologias, não somente na escola, mas também no mercado de trabalho que se torna cada dia mais informatizado.
Essas novas tecnologias tendem somente a melhorar a qualidade do ensino e facilitar a compreensão dos alunos, por isso devem ser utilizadas pelos professores e incentivada pelo poder público, pois a Geografia não deve estar embasada somente na decoreba e sim no aprendizado plenamente satisfatório e que quando o aluno sair da escola mesmo não se tornando um profissional da área possa utilizar os conhecimentos adquiridos como professor de Geografia no seu cotidiano, seja para utilizar seu GPS durante as viagens ou para ver o mapa da previsão do tempo de sua região e se localizar no espaço geográfico em que está inserido.
Portanto agora mais do que nunca é hora do professor se atualizar, pois estamos em uma nova era no ensino, tanto público, quanto privado. Estamos vivendo o período da evolução tecnológica e o profissional da educação também deve passar por esse processo.
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