A cultura africana possui uma riqueza imensurável. É praticamente
impossível descrever toda a riqueza cultural do primeiro continente a ser
habitado pelo homem. Contudo, vimos no decorrer da história da formação das
sociedades modernas a tentativa, quase bem sucedida, de destruir a rica história
da África, sobretudo pelos europeus durante o imperialismo massacrante dos
povos taxados como subdesenvolvidos em razão da cor da pele e por habitarem
locais próximos aos trópicos, o que faria com que o desenvolvimento intelectual
segundo os europeus fosse prejudicado. A partir da análise da historiografia africana
é possível descobrir, além de descobrir a riqueza cultural, os males que uma
sociedade (no caso a européia) prepotente e preconceituosa - que leva ao etnocentrismo
pode fazer com a cultura, religião e história de outro povo.
Dizer que os povos africanos não possuem história ou que são parte
de um povo amaldiçoado é demonstrar a falta de conhecimento absoluta sobre a
realidade dos fatos ocorridos durante a colonização do continente. Mas, foi
essa a história contada até meados do século XX e que até hoje tenta sobreviver
na mente de alguns “historiadores tradicionais” (observados em algumas leituras
para a produção desse texto) que não conseguem enxergar além do que o
etnocentrismo e o imperialismo europeu querem mostrar. Esse etnocentrismo imposto
na África foi tão devastador, que quando o tema “África” é abordado, na maioria
das vezes é para falar, das desgraças do continente, das doenças, da fome, das
guerras civis, dos menores Índices de desenvolvimento humano (IDH) do mundo sem
tentar entender ou ao menos conhecer as origens de tudo isso. E aí, nos
esquecemos das riquezas culturais do continente (presente, na cultura
brasileira, em forma de religião, música e comida), na origem do homem, nas
pirâmides do Egito, no maior deserto quente do mundo, na riqueza em recursos
minerais, na biodiversidade, etc..
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