domingo, 21 de abril de 2013

21 de abril de 1792: Morre Tiradentes.


Quando o Brasil era colônia de Portugal, a extração de ouro no país era muito lucrativa para os portugueses, que cobravam um imposto altíssimo sobre qualquer metal precioso retirado das terras brasileiras.
Apesar das altas taxas, o ouro tornou-se escasso, mas a Coroa Portuguesa manteve a exploração desse minério, gerando um clima de revolta na população.
Paralelamente, a Europa vivia um momento político delicado por causa do aparecimento de movimentos que pregavam ideais de liberdade contra os abusos dos governantes, como o Iluminismo.
Nessa época, era costume das famílias ricas enviar seus filhos para estudar na Europa. Ao retornar ao Brasil, esses jovens traziam consigo os ideais revolucionários que agitavam o velho continente. Assim, advogados, médicos, poetas e profissionais liberais, descontentes com a política colonialista imposta por Portugal e inspirados pelos ideais da Revolução Francesa, uniram-se para planejar uma revolta contra os portugueses, a fim de libertar o Brasil desse domínio.
Essa revolta, que aconteceu em 1789, na Capitania das Minas Gerais, levou o nome de Inconfidência Mineira. Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, que recebeu esse apelido por atuar como dentista, foi um dos principais participantes dessa conspiração.

Joaquim Silvério dos Reis, um coronel da época, delatou os revoltosos à Coroa Portuguesa e, com isso, teve suas dívidas perdoadas pelo governo. No dia 10 de maio de 1789, Tiradentes foi preso no Rio de Janeiro e levado à Ilha das Cobras, onde ficou detido por três anos.
No dia 21 de abril de 1792, Tiradentes, aos 46 anos, foi enforcado no Rio de Janeiro e, depois de morto, teve partes do seu corpo espalhadas pela estrada que levava à Vila Rica, hoje Ouro Preto (MG). Sua cabeça foi exposta na praça central da cidade, mas à noite foi roubada e nunca mais encontrada.

Obs.: Não coloquei nenhuma foto de Tiradentes nesse post, porque não há nenhuma foto ou pintura oficial dele. Tudo o que temos são imagens criadas, ou seja, fictícias. 

Fonte: www.objetivo.br 

Nenhum comentário:

Postar um comentário