domingo, 26 de outubro de 2014

O que é moral e ética?

No contexto filosófico, ética e moral possuem diferentes significados. A ética está associada ao estudo fundamentado dos valores morais que orientam o comportamento humano em sociedade, enquanto a moral são os costumes, regras, tabus e convenções estabelecidas por cada sociedade.
Os termos possuem origem etimológica distinta. A palavra “ética” vem do Grego “ethos” que significa “modo de ser” ou “caráter”. Já a palavra “moral” tem origem no termo latino “morales” que significa “relativo aos costumes”.
Ética é um conjunto de conhecimentos extraídos da investigação do comportamento humano ao tentar explicar as regras morais de forma racional, fundamentada, científica e teórica. É uma reflexão sobre a moral.
Moral é o conjunto de regras aplicadas no cotidiano e usadas continuamente por cada cidadão. Essas regras orientam cada indivíduo, norteando as suas ações e os seus julgamentos sobre o que é moral ou imoral, certo ou errado, bom ou mau.
No sentido prático, a finalidade da ética e da moral é muito semelhante. São ambas responsáveis por construir as bases que vão guiar a conduta do homem, determinando o seu caráter, altruísmo e virtudes, e por ensinar a melhor forma de agir e de se comportar em sociedade.
Fonte: http://www.significados.com.br/etica-e-moral/

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Chegaram as eleições!

Chegaram as eleições e nada mudou desde a última... E olha que as últimas eleições ocorreram há quatro anos.
Às vezes eu me pergunto: Será que o povo não percebe o quanto é manipulado? Tenho observado as campanhas eleitorais a nível federal, estadual e local e o que pude notar é que os discursos são os mesmos tanto por parte dos candidatos, quanto por parte do povo que aceita tudo e é submisso aos líderes políticos do nosso país.
Mas, bacana mesmo é ver que às vésperas das eleições as coisas "acontecem": As obras são aceleradas, os projetos inaugurados, as ruas recapeadas, limpas e sinalizadas, os postos de saúde funcionam (ou pelo menos tentam) já que nada pode atrapalhar as candidaturas. Contudo, não se iluda. Esse tipo de obra próxima às eleições é simplesmente para maquiar os quatro anos que o país, Estados e municípios ficaram esquecidos e parados no tempo (não literalmente, pois isso é impossível, mas em desenvolvimento). 
É papel de nós cidadãos manter a mente funcionando e buscar na memória (ou no YouTube) as promessas feitas nos palanques há quatro anos, já que aparentemente e de forma misteriosa [ou não]os candidatos eleitos se esqueceram...
Não se esqueça que são eles [os políticos] que têm que trabalhar para nós e não o contrário. Não bajule, cobre! Não seja submisso, questione! Não aplauda, pesquise para saber sobre a vida desse político e o que ele tem feito de fato.
De modo geral a população não gosta de política, pois de certa forma fomos condicionados a isso. Ao longo da história do nosso país esculhambaram com as escolas e o sistema educacional ficou falho, criando uma população passiva, ou seja, que aceita tudo o que vem das camadas superiores. Além disso, nos últimos anos, os governos assistencialistas criaram também uma população dependente de projetos assistencialistas, assim essa dependência tende a se transformar em votos nos períodos eleitorais e medo fora desse período. Medo de perder o bolsa família, o emprego arranjado na prefeitura sem concurso público ou qualquer outra coisa que seja.
Estou escrevendo tudo isso, certo de que serei criticado por aqueles que simplesmente aceitam calados por medo ou pela falta de conhecimento (Não sei o que é pior) tudo aquilo que lhes é imposto e está errado. Os abusos de autoridades políticas têm que acabar e a responsabilidade de fazer isso é nossa. O seu medo e o seu silêncio não vão manter o seu emprego ou seu auxílio, mas sim manter políticos corruptos que abusam de seus status para beneficiarem a si mesmos.
Fomos criados para aceitar tudo e não se preocupar com a política de nosso país, mas essa não deve ser uma condição permanente. A maioria tende à covardia e à fraqueza, mas você pode fazer diferente. Chegou a hora de pensar e fazer a mudança.


Por Giedrer Barros de Moraes

terça-feira, 16 de setembro de 2014

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Industrialização Brasileira

Década de 30
Ø  Acumulo de riqueza pelos barões do café
Ø  Crise de 1929
Ø  EUA maior importador de café fecha sua economia e para de exportar
Ø  Colapso da economia cafeeira
Ø  Investimento da economia agrária passou para a indústria têxtil e alimentícia
Ø  Concentração das indústrias no eixo Rio-São Paulo
Durante a Segunda Guerra Mundial (Getúlio Vargas)
Ø  Alinha-se a favor dos aliados.
Ø  Financiamento estadunidense para a primeira grande indústria brasileira (CSN – Companhia Siderúrgica Nacional)
Ø  Economias européias em crise
Ø  Crescimento das exportações brasileiras
Ø  Produtos metalúrgicos, borrachas e minerais não metálicos.
Ø  Com o fim da crise na Europa não ocorreu à consolidação da indústria nacional
Ø  Estado intervém na economia para desenvolvimento do parque industrial brasileiro.
Década de 1950 (Juscelino Kubitschek)
Ø  Crescimento rápido com bases industriais
Ø  Plano de metas “50 anos em 5”
Ø  Investimentos do Estado nos setores energéticos e de transportes.
Ø  Significativa entrada de capital estrangeiro
Ø  Período do “milagre econômico”.
Ø  Substituição de importações (bens de consumo passam a ser produzidos no Brasil)
Ø  Implantação de indústrias, montadoras de automóveis, eletrodoméstico, química e farmacêutica.
Golpe de 1964 (Ditadura militar)
Ø  Opção pelo capitalismo de Estado e pelo modelo econômico exportador.
Ø  Dependência financeira e tecnológica internacional
Ø  Empresas estatais foram criadas atendendo setores básicos como infra-estruturar urbana e industrial.
Ø  Crescimento significativo do parque industrial e modernização dos setores básicos (financeiro, energia, transporte e telecomunicações).
Ø  Captação de recursos no exterior devido às facilidades de créditos. O que levou a um vertiginoso crescimento da dívida externa.
Ø  Construção da Rodovia Transamazônica.
Final dos anos 70
Ø  Crise do petróleo e aumento dos juros internacionais
Ø  Baixo investimento estrangeiro.
Ø  Diminuíram o acelerado crescimento econômico.
Ø  Incremento da atividade industrial sustentado pelo arrocho salarial proposto aos trabalhadores.
Ø  Medidas protecionistas afastavam a indústria brasileira da modernidade.
Década de 1980
Ø  Enfraquecimento do Estado
Ø  Sucateamento de setores importantes de infra-estruturar ( energia, telecomunicações e transporte).
Ø  Inflação chegando a altos índices.
Década de 1990
Ø  Fernando Collor
Ø  Abertura para importação de produtos industrializados.
Ø  Redução das tarifas alfandegárias.
Ø  Opção pelo neoliberalismo (abertura econômica).
Ø  Privatizações de setores de base (CSN, telecomunicações e transportes).
Ø  Entrada do capital estrangeiro concretizada no governo de FHC.
Ø  Crise nas indústrias nacionais devido à concorrência estrangeira.
Ø  Crise nas indústrias têxtil brasileira que não conseguia concorrer cm as coreanas e chinesas.
Ø  A indústria nacional se remodelou, modernizando a produção apresentando nos últimos 10 anos um salto qualitativo e quantitativo.

Fonte: http://linguagemgeografica.blogspot.com.br/

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Urbanização

A urbanização dos países desenvolvidos está ligada basicamente ao processo de industrialização em sentido amplo, e começou logo após a revolução industrial, fazendo a sociedade migrar do meio rural para o meio urbano, definição que da ao êxodo rural, e tiveram uma urbanização lenta e planejada.

Existem dois tipos de fatores que contribuem com o êxodo rural, são eles:

a) Repulsivos: são aqueles que expulsam o homem do campo, como a concentração de terras, mecanização da lavoura e a falta de apoio governamental.
b) Atrativos: são aqueles que atraem o homem do campo para as cidades, como a expectativa de emprego, melhores condições de saúde, educação, etc.

Os paises subdesenvolvidos começaram urbanizar logo após a segunda guerra mundial, Com baixo nível de industrialização e com a urbanização rápida e desorganizada sem planejamento urbano acarretando assim problemas urbanos, como aglomerações e alta taxa de desemprego fazendo as pessoas sem oportunidades irem morar em locais pobres e sem estrutura, sem escolas e policiamento, com isso aumentando o índice de criminalidade.
 
Desenvolvidos x Subdesenvolvidos

Em países desenvolvidos:
•Urbanização mais antiga ligada em geral a primeira e Segunda revolução industrial.
•Urbanização mais lenta e num período de tempo mais longo, o que possibilitou ao espaço urbano se estruturar melhor.
•Formação de uma rede urbana mais densa e interligada.
Em países subdesenvolvidos:
Urbanização mais recente, em especial após a 2ª Guerra mundial;
•Urbanização acelerada e direcionada em muitos momentos para um número reduzido de cidades, o que gerou em alguns países a chamada “macrocefalia urbana”
•Existência de uma rede urbana bastante rarefeita e incompleta na maioria dos países.

Obs. Nas metrópoles dos países desenvolvidos os problemas urbanos como violência, transito caótico, etc., também estão presentes.

Fonte: http://linguagemgeografica.blogspot.com.br/

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

5 marcas brasileiras que fazem (ou fizeram) sucesso posando de gringas

Desde a pré-história, roupas são bem mais que meros acessórios para impedir os seres humanos de andarem nus. Até mesmo em sociedades ou comunidades onde vesti-las não se constitui um costume, os adereços e pinturas no corpo têm funções mais simbólicas e menos utilitárias, seja para distinguir homens de mulheres, adultos de crianças, líderes de liderados, tribos de outras tribos ou simplesmente expressar uma identidade particular.
Em outras palavras, roupa é status. E, numa sociedade definida pelo consumo, a busca por ascensão na vitrine social muitas vezes se concentra naquilo que se veste. Assim, vestir grifes estrangeiras, num Brasil açucareiro que ainda prefere tequila a cachaça, pode garantir uns degraus acima nos mostruários mais populares, como ruas, ambientes de trabalho e baladas.
Sabendo disso, algumas marcas brasileiras resolveram apostar na pose de gringas e conseguiram muito sucesso. Talvez, alguns de vocês costumem usá-las, nem saibam que são brasileiras e se decepcionem ao descobrir que são tupiniquins. Mas, por mais dura que seja, a verdade sempre aparece. =)
Veja abaixo cinco marcas brasileiras que muita gente achava que eram gringas:

John John

Com nome em inglês, slogan em inglês e campanhas estreladas por astros teen internacionais, como Zac Efron, grife é, para muitos de seus consumidores, norte-americana ou inglesa

Sensação do momento, marca está na cabeça e no corpo de milhões de jovens brasileiros. Com nome em inglês, slogan em inglês e campanhas estreladas por astros teen internacionais, como Zac Efron, grife é, para muitos de seus consumidores, norte-americana ou inglesa. No entanto, seu berço é o município de Tietê, em São Paulo. Fundada pelo empresário João Foltran, foi vendida para o grupo Restoque (Le Lis Blanc, Bo.Bô e Rosa Chá), também brasileiro, por R$ 29,1 milhões. Mas a produção ainda está a cargo da lavanderia de jeans da família de João. A origem do nome é um apelido que o fundador tinha quando criança.

Cavalera

Hoje, já bastante conhecida, a marca não tem mais tanta pose de estrangeira. O sucesso em eventos de moda importantes do país, inevitavelmente, revelou sua história. Mas muita gente achava que era gringa logo que estourou, nos anos 1990, muito associada à street wear, à cultura pop globalizada e à imagem de um de seus fundadores, Igor Cavalera, então baterista da Sepultura, banda brasileira de heavy metal que conquistou o mundo com músicas em inglês (também é uma marca que até hoje muita gente acha que é de outro país).

Zoomp

Fundada nos anos 1970, época em que as confecções de jeans se expandiam no Brasil, a marca fez muito sucesso junto à elite paulistana e logo se tornou objeto de desejo em todo o Brasil. Sua estratégia era parecida com a da John John: nome em inglês, campanhas em inglês e clientes/garotos propaganda nas high society. Nos anos 1990, a marca foi deixando aos poucos de ser de luxo e se associou mais ao street wear. No final dos anos 2000, entrou em dificuldades financeiras e quase sumiu, mas acabou comprada com um grupo de investimentos.

Forum

A mais famosa do grupo de marcas criadas pelo estilista carioca Tufi Duek (faziam parte ainda a Triton e a Tufi Duek), também seguia a linha gringa de se apresentar. Hoje, todas as marcas fundadas por Duek pertencem ao Grupo AMC Têxtil, que detém em seu portfólio outra grife que muita gente também acha que é gringa.

Colcci

Uma das marcas pertencentes ao Grupo AMC Têxtil, é uma marca brasileira de roupas fundadas em 1976, em Brusque/SC. Embora nunca tenha se posicionado entre as marcas de luxo AAA, a grafia italiana fez muita gente pensar que se tratava de uma grife europeia.
Conhece mais alguma marca que parece estrangeiras, mas é brasileira? Deixe nos comentários.
Em tempo: nossos leitores deram mais algumas dicas de marcas brasileiras com cara de gringas, que você pode ver nos comentários. Vale o destaque para a Chilli Beans, grife nacional de óculos lançada em 1997, como uma alternativa de produtos com design arrojado e preços acessíveis.
Fonte: http://administradores.com.br/

domingo, 7 de setembro de 2014

Tipos de Indústrias

A atividade industrial consiste no processo de produção que visa transformar matérias-primas em mercadoria através do trabalho humano e, de forma cada vez mais comum, utilizando-se de máquinas. Essa atividade é classificada conforme seu foco de atuação, sendo ramificada em três grandes conjuntos: indústrias de bens de produção, indústrias de bens intermediários, indústrias de bens de consumo e de ponta.
      As indústrias de bens de produção, também chamadas de indústrias de base ou pesadas, são responsáveis pela transformação de matérias-primas brutas em matérias-primas processadas, sendo a base para outros ramos industriais. As indústrias de bens de produção são divididas em duas vertentes: as extrativas e as de bens de capital.
Indústrias extrativas – são as que extraem matéria-prima da natureza (vegetal, animal ou mineral) sem que ocorra alteração significativa nas suas propriedades elementares. Exemplos: indústria madeireira, produção mineral, extração de petróleo e carvão mineral. 


As indústrias de bens intermediários caracterizam-se pelo fornecimento de produtos beneficiados. Elas produzem máquinas e equipamentos que serão utilizados nos diversos segmentos das indústrias de bens de consumo. Exemplos: mecânica (máquinas industriais, tratores, motores automotivos, etc.); autopeças (rodas, pneus, etc.)
As indústrias de bens de consumo têm sua produção direcionada diretamente para o mercado consumidor, ou seja, para a população em geral. Também ocorre a divisão desse tipo de indústria conforme sua atuação no mercado, elas são ramificadas em indústrias de bens duráveis e de bens não duráveis.
Indústrias de bens duráveis – são as que fabricam mercadorias não perecíveis. São exemplos desse tipo de indústria: automobilística, móveis comerciais, material elétrico, eletroeletrônicos, etc.
Indústrias de bens não duráveis – produzem mercadorias de primeira necessidade e de consumo generalizado, ou seja, produtos perecíveis. Exemplos: indústria alimentícia, têxtil, de vestuário, remédios, cosméticos, etc.

As indústrias de ponta - são aquelas que desenvolvem e produzem bens que utilizam alta tecnologia em suas fases de produção. Empregam mão-de-obra especializada e com alto grau de escolaridade. Investem muito em pesquisa nas fases de desenvolvimento e produção, pois privilegiam a inovação tecnológica. Grande parte destas indústrias tem sua matriz em países desenvolvidos. Exemplos: indústrias de aviões, de satélites de comunicação, de computadores, equipamentos de diagnóstico médico, de telefones celulares, tablets e smartphones.

Fonte: http://linguagemgeografica.blogspot.com.br/

sábado, 6 de setembro de 2014

Faz bem saber: Sobre a depressão

Vídeo produzido pela OMS (Organização Mundial de Saúde) explicando a depressão para leigos. Vale a pena assistir para sair da ignorância. Depressão mata!
Uma pessoa depressiva não é uma pessoa triste.
Uma pessoa depressiva não é preguiçosa tão pouco vagabunda.
Conheça sobre para saber ajudar

terça-feira, 26 de agosto de 2014

A arte milenar do montinho

Matando a saudade dos alunos de Guarani d'Oeste...
As aulas eram assim as vezes :)

O blog voltou a funcionar

Bom galerinha, essa semana o blog voltou a funcionar e espero que dessa vez demore bastante para entrar em crise...

Essa semana postei textos direcionados ao 3º ano do ensino médio da Escola Kendi Nakai sobre conflitos na Caxemira (também serve para o 9º ano) e para o 2º ano do Ensino Médio sobre África. Leiam, pois são bons textos, dois deles (os da África) foram escritos por este professor.


Etnocentrismo, neocolonialismo e imperialismo: as negações da história e da cultura africana

Se a cultura no que tange aos valores e visões de mundo é fundamental para nossa constituição enquanto indivíduos (servindo-nos como parâmetro para nosso comportamento moral, por exemplo), limitar-se a ela, desconhecendo ou depreciando as demais culturas de povos ou grupos dos quais não fazemos parte, pode nos levar a uma visão estreita das dimensões da vida humana. O etnocentrismo, dessa forma, trata-se de uma visão que toma a cultura do outro (alheia ao observador) como algo menor, sem valor, errado, primitivo. Ou seja, a visão etnocêntrica desconsidera a lógica de funcionamento de outra cultura, limitando-se à visão que possui como referência cultural. A herança cultural que recebemos de nossos pais e antepassados contribui para isso, pois nos condiciona ao mesmo tempo em que nos educa.

O etnocentrismo trata-se de uma avaliação pautada em juízos de valor daquilo que é considerado diferente. Sob esse ponto de vista etnocêntrico os europeus subjugaram os africanos, principalmente em razão da cor da pele, língua, formas de organização das tribos, roupas, religião, etc.. Outro fator determinante para o etnocentrismo europeu foi o clima de boa parte do continente africano, que diferente da Europa era um lugar de clima tropical, o que na visão do homem europeu fazia com que o africano não pudesse evoluir intelectualmente como o europeu.

Por Professor Giedrer 

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

África: continente sem história?

Durante séculos foi afirmado de forma veemente que a África não tinha história ou que não era importante. Sobretudo em razão do eurocentrismo promovido pelas potências mundiais dos séculos XVI ao XX. Mas, um outro fato da história africana é determinante na escrita da história desse continente: a tradição oral. O fato dos africanos passarem sua história de geração em geração pela oralidade e não pela escrita facilitou a perda de muitos acontecimentos do povo africano, um dos motivos da perca de boa parte da história africana deve-se à colonização por parte dos europeus, escravização, assassinato de milhares de africanos e, sobretudo a retirada dos povos africanos de suas terras.
Portanto, é possível afirmar que em razão do etnocentrismo europeu, principalmente durante o neocolonialismo na África a condição de ser humano do povo africano foi negada e em consequência sua história. Mas, é importante deixar claro que o fato da história da África ter sido negada durante boa parte do período imperialista europeu não quer dizer que a África não tem a sua história.

Os primeiros trabalhos sobre a história da África são tão antigos quanto o início da história escrita. Os historiadores do velho mundo mediterrânico e os da civilização islâmica medieval tomaram como quadro de referência o conjunto do mundo conhecido, que compreendia uma considerável porção da África. A África ao norte do Saara era parte integrante dessas duas civilizações e seu passado constituía um dos centros de interesse dos historiadores, do mesmo modo que o passado da Europa meridional ou o do Oriente Próximo. A história do norte da África continuou a ser parte essencial dos estudos históricos até a expansão do Império Otomano, no século XVI.
KiZerbo. História geral da África, I: Metodologia e pré-história da África – 2.ed. rev. – Brasília : UNESCO, 2010. 992p.

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Conflitos na região da Caxemira: Índia x Paquistão

Só um resumo... 

A Caxemira é uma região montanhosa localizada ao norte da Índia e a Nordeste do Paquistão e tem sido alvo de disputas entre Índia, China e Paquistão desde 1947, após o fim da dominação colonial imposta pelo Reino Unido.
Ao final da dominação colonial britânica, o vasto território das Índias Britânicas dividiu-se entre Índia e Paquistão, porém a região da Caxemira, de maioria islâmica, mas com governo hindu, ficou sem um rumo certo. Com isso, decidiu-se que a região formaria um território autônomo, o que provocou uma série de rebeliões da maioria muçulmana sobre o governo hindu.
O governo, então, solicitou apoio à Índia, que passou a intervir militarmente na região. Em resposta, o Paquistão também enviou tropas em apoio aos muçulmanos. O conflito teve um fim com o estabelecimento de uma divisão territorial em duas zonas, uma paquistanesa, outra indiana.
Porém, os conflitos ainda perduram e a região atualmente é ocupada pelos dois países e também pela China, que vê na região uma posição estratégica para ter acesso ao Tibete e a Sinkiang, localidades sob o domínio chinês.

Fonte: http://www.brasilescola.com/

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Conheci Campo Grande-MS!

Essa é uma postagem normal do blog contando algo do dia-a-dia, mas com uma perspectiva geográfica.
No final de semana passado tive a oportunidade de conhecer mais uma capital de estado brasileira, Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, (já visitei, São Paulo, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre). 
A experiência foi bem satisfatória, Campo Grande é um município brasileiro da região Centro-Oeste, capital do estado de Mato Grosso do Sul. Reduto histórico de divisionistas entre o sul e o norte, Campo Grande foi fundada há mais de 100 anos por colonizadores mineiros, que foram aproveitar os campos de pastagens nativas e as águas cristalinas da região dos cerrados. A cidade foi planejada em meio a uma vasta área verde, com ruas e avenidas largas. Relativamente arborizada e com diversos jardins por entre as suas vias, apresenta, ainda nos dias de hoje, forte relação com a cultura indígena e suas raízes históricas. Por causa da cor de sua terra (roxa ou vermelha), recebeu a alcunha de Cidade Morena.
De acordo com o IBGE Campo Grande tem uma população estimada (em 2013) de  832.352 habitantes e densidade demográfica de 97,22 habitantes por km².

Do ponto de vista turístico tive certa dificuldade para encontrar alguns locais, ruas e saída da cidade devido à falta de placas de sinalização e placas com nomes das ruas, tirando esses e outros detalhes a cidade é bem atrativa, conta com várias atrações para todos os gostos e bolsos, shoppings, hotéis, como deve ser nas capitais.
Não tenho muita coisa para falar, já que fiquei somente uma noite, mas foi tempo suficiente para ficar com vontade de voltar e conhecer mais locais. Também não pude conhecer vários bairros e fiquei limitado à parte central da cidade então não pude constatar problemas vividos pela população, mas estou certo de que devem existir vários como em todas as cidades brasileiras.
Enfim, o que tenho a dizer é que viajar, mesmo que somente por um final de semana é sempre bom, sobretudo se for para algum lugar que você ainda não conhece. Acredito que viagem não é despesa e sim investimento.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Bandeiras dos países participantes da Copa do Mundo 2014

Essa semana em razão de um projeto em uma das escolas onde leciono tive alguma dificuldade em encontrar as bandeiras dos países participantes da Copa do Mundo 2014 (por incrível que pareça a do Japão foi uma das mais difíceis de encontrar).
Na verdade, encontrei todas, porém não em uma boa resolução para poder imprimir e colocar no mural da escola, além do fato de ter que fazer trinta e duas pesquisas no Google (uma pra cada bandeira de país participante) por isso precisei em alguns casos (França, Suíça, Japão, etc..) montá-las em um editor de imagens vetoriais e para facilitar a vida de alguém que pode estar ou estará na minha situação decidi juntar todas as bandeiras em um único post aqui no blog.
Aí estão todas elas em ordem alfabética:
Alemanha

Argélia

Argentina

Austrália

Bélgica

Bósnia Herzegovina

Brasil

Camarões

Chile

Colômbia

Coreia do Sul

Costa do Marfim

Costa Rica

Croácia

Colômbia

Espanha

Estados Unidos

França

Gana

Grécia

Holanda

Honduras

Inglaterra

Irã

Itália

Japão

México

Nigéria

Portugal

Rússia

Suíça

Uruguai
Espero poder ajudar quem estiver precisando, seja lá qual for o objetivo. Se esse post foi útil ou interessante compartilhe com seus coleguinhas clicando nos botões abaixo.
Valeu! Tchau

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Você sabe o que é um Grêmio Estudantil?

Estamos formando o Grêmio Estudantil aqui em uma das escolas onde trabalho e fiquei responsável por essa nada fácil tarefa, mas que é recompensadora, pois o aprendizado e crescimento não só pra mim, mas para os alunos é recompensador. Mas, surgiu algumas dúvidas que vou tentar explicar aqui em algumas postagens nos próximos dias.

1ª - O que é o Grêmio Estudantil?
O grêmio é um colegiado fundamental para uma escola cidadã, porque permite o protagonismo juvenil e o primeiro exercício de cidadania na sociedade. Além disso, o Grêmio é um órgão reconhecido de apoio à Direção Escolar.

2. Quais os objetivos do Grêmio Estudantil?
É importante deixar claro que um dos principais objetivos do grêmio estudantil é contribuir para aumentar a participação dos alunos nas atividades de sua escola, organizando campeonatos, palestras, projetos e discussões, fazendo com que eles tenham voz ativa e participem – junto com pais, funcionários, professores, coordenadores e diretores – da programação e da construção das regras dentro da escola.
Para resumir: um Grêmio Estudantil pode fazer muitas coisas, desde organizar festas nos finais de semana até exigir melhorias na qualidade do ensino. Ele tem o potencial de integrar mais os alunos entre si, com toda a escola e com a comunidade.

3. Tem alguma lei sobre isso?
Lei Federal 7.389 de 04/11/1985 - Dispõe sobre a organização de entidades representativas de estudantes de 1º e 2º Graus.
Lei Federal 8.069 de 13/07/1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente, Art. 53 inciso IV – garante o direito dos estudantes de se organizar e participar de entidades estudantis.


4. Ok! Entendi, e agora, como faço pra criar o Grêmio em minha escola?

Fontes:
http://www.conexaoaluno.rj.gov.br/especial.asp?EditeCodigoDaPagina=2050
http://www.educacao.sp.gov.br/portal/area-reservada/pais-e-alunos/gremios-estudantis
http://www.mundojovem.com.br/gremio-estudantil/o-que-e-o-gremio-estudantil

Por que o blog está parado?

Esta é uma pergunta que tento responder com certa frequência nas últimas semanas, já que o blog está com pouquíssimas atualizações (quase nenhuma) nos últimos dois meses. Mas, pra quem me conhece e convive comigo nas escolas onde tenho aulas sabe que a vida de professor desse que vos escreve anda muito conturbada. São muitas aulas e muitas turmas, mas estou contente com o trabalho, e sempre tentando fazer da melhor forma possível, afinal escolhi essa profissão por gostar muito de geografia, do trabalho nas escolas e de estar próximo aos alunos.
Tenho tanta coisa a fazer, que as vezes nem sei ao certo por onde começar, mas me sinto bem com essa correria e o trabalho me faz esquecer outras coisas ruins que as vezes acontecem.
Bem, esse é só um texto simples e rápido pra atualizar o blog e justificar a ausência minha aqui com postagens regulares, mas esse mês vou tentar criar pelo menos mais cinco postagens, inclusive uma sobre o dia do geógrafo, que será dia 29 de maio.
Vou ficar por aqui, pois ainda tenho muita coisa pra fazer antes de voltar pra sala de aula. São provas pra preparar, trabalhos pra corrigir, textos para ler, além dos planejamentos, entre outras coisas.
Ah... Estamos (re)começando aqui em uma das escolas onde trabalho o projeto do Grêmio Estudantil, então vão aparecer algumas postagens relacionadas a isso aqui no Blog.

Tchau!

terça-feira, 29 de abril de 2014

Aula prática de Geografia

A aula de campo na disciplina de Geografia é essencial, pois através dela é possível identificar de fato o que é estudado na sala de aula, no campo é possível perceber as diversas interações do homem e o meio.
No final de semana passado (dia 26-04-2014) tive mais uma ótima experiência como professor de Geografia. Mais uma vez pude levar alunos para uma aula prática. Dessa vez o tema era o cerrado brasileiro, o estudo da paisagem e a preservação ambiental.
Os alunos visitaram o Parque Salto do Sucuriú em Costa Rica-MS com objetivos simples, porém muito importantes para a vida acadêmica, além da experiência de cuidar do parque.
As atividades se desenvolveram em toda a extensão do parque. Os alunos puderam ver de perto as características da vegetação, as formas do relevo, a importância da preservação da mata ciliar, além de ajudar na limpeza das áreas em torno dos rios.
Na primeira etapa da atividade, ainda de manhã para evitar o Sol forte da tarde foi realizada uma caminhada pelas trilhas do parque com orientações de um guia e supervisão de professores. Ao final da caminhada os alunos fizeram uma atividade de descrição da paisagem e identificação dos elementos naturais e culturais no parque, além da sua relação, avaliando os pontos positivos e negativos dessa interação entre natureza e sociedade.
A segunda etapa foi, ainda durante a caminhada a coleta de resíduos sólidos descartados de maneira irregular por visitantes do parque nas trilhas e às margens do rio.

A avaliação foi positiva, pois todos os alunos participaram das atividades e se mostraram satisfeitos com as atividades realizadas.
A fauna típica do cerrado está presente em todo o parque

Chegada ao parque. Os alunos receberam as boas vindas dos guias e as orientações acerca das atividades a serem desenvolvidas



Caminhada nas trilhas do parque

Durante a atividade os alunos fizeram uma atividade de conscientização ambiental recolhendo o lixo que estava às margens do rio e das trilhas. É importante salientar que o parque conta com dezenas de lixeiras espalhadas por toda a área, inclusive nas trilhas, mesmo assim a falta re respeito com o meio-ambiente é explícita.

Ao final das atividades os alunos ainda puderam praticar esportes como tirolesa e arvorismo.

Belas paisabens e cachoeiras compõem a paisagem do parque

Cachoeira Salto Majestoso


Alunos e professores da E E Kendi Nakai

Agradecimentos: à prefeitura municipal de Paraíso das Águas que cedeu o ônibus para transportar alunos e professores até o parque.
à Secretaria de Turismo de Costa Rica-MS que possibilitou a entrada de alunos e professores ao parque sem a necessidade de pagar a entrada.
aos professores que se disponibilizaram a ajudar na organização prévia e no dia da atividade
aos guias do parque
e aos alunos que participaram e mostraram muito empenho e dedicação.