Primeiramente para você que não entendeu o motivo de ter um “2” na frente do título desse artigo, o motivo é bem simples. Em 2010, no meu primeiro ano oficialmente como professor escrevi um texto intitulado “Correria. Vida de professor não é fácil”, por isso esse é o dois, que não é uma continuação, mas sim uma nova história já que desde que comecei dar aulas, esse ano está sendo o mais tumultuado.
Desde o começo das aulas os meus dias estão ficando cada vez mais curto, sobretudo em razão do número de aulas e escolas por onde passo diariamente. Nesse ano estou em quatro escolas (CE Pingo de Gente – OBJETIVO, EE Profª. Marilene, EE Carlos Barozzi e EE Saturnino), que por sua vez estão em três cidades diferentes (Estrela d’Oeste, Fernandópolis e Guarani d’Oeste) nas quais tenho 12 salas e mais de 270 alunos desde o 6º ano até a 3ª série do ensino médio. Tudo isso sem contar as reuniões semanais, minha jornada incansável na Info, no shopping e o percurso entre uma escola e outra que me faz percorrer aproximadamente 460 km todas as semanas, o que totalizam cerca de 70 horas de trabalho semanalmente, sem contar intermináveis horas que passo preparando e corrigindo aulas, provas e trabalhos. Muitas pessoas dizem que é loucura, outros dizem que isso não é vida e alguns até me aconselham a desistir, porém sempre ouço essas coisas e as ignoro.
Tento tratar todos os meus alunos da melhor maneira possível e trabalhar com muita alegria, dedicação e compromisso em fazer o meu melhor. Não é fácil. Já disse em outras ocasiões que adoro a minha profissão e não me vejo fazendo outra coisa que não seja o trabalho em sala de aula. A jornada é difícil, mas eu amo essa vida de professor.
Abraço a todos!
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