domingo, 29 de maio de 2011

Humor geográfico?

Humor e Geografia sempre estão lado a lado....

Um vídeo para começar bem a semana!


sábado, 21 de maio de 2011

A ÁGUA

A água é essencial para todas as formas de vida. Basta dizer que sem a água não existiriam processos vitais como a fotossíntese e a respiração.
A água é também um ambiente. Os oceanos representam 61% da superfície terrestre e são a maior fonte produtora de umidade para a atmosfera. Neles, a maior parte do oxigênio dissolvido é produzida pela atividade fotossintética do fitoplâncton. As águas continentais representam aproximadamente 4% da superfície do globo.
A água participa da maioria das reações metabólias e é um fator limitante para os organismos terrestres. Estes têm que desenvolver estratégias para obtê-la, utilizá-la de forma eficiente e não sofrer perdas desnecessárias. Nos ambientes aquáticos cujo volume de água é muito variável, ou onde a salinidade é muito elevada, os organismos têm que desenvolver estratégias para evitar a perda de líquidos corporais. Nos ambientes terrestres,  a água é distribuída pelas chuvas. Estas dependem da circulação atmosférica e de outros fatores, como a cobertura vegetal e o relevo.
A umidade distribuída pelas chuvas varia de região. Há totais de chuva muito semelhantes entre várias regiões, mas com distribuição distinta ao longo do ano. O ritmo das chuvas pode ser sazonal, e nos trópicos muitos organistas, o balanço entre as precipitações e a evapotranspiração é que vai determinar o tipo de comunidade biológica de cada região. A umidade é especialmente importante na regulação da temperatura. A  evaporação de água é um recurso para o resfriamento das folhas, ajudando a manter condições favoráveis para a reciclagem dos nutrientes. A água é também o veículo de transporte dos nutrientes no solo, através dos poros e de atividades biológicas.

Fonte: ROSS, Jurandyr L. S. et all, Geografia do Brasil. São Paulo, Edusp, 2008.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Ciclo das águas

Vídeo e imagem para facilitar o entendimento!



Podemos encontrar a água no estado sólido (gelo e neve), estado gasoso (vapor d'água) e principalmente no estado líquido (rios, mares, oceanos, etc). A água está presente em grande parte do nosso planeta e somos dependentes dela para a maioria das nossas atividades, pois utilizamos sobretudo para beber, para preparar nossos alimentos, na higiene pessoal, além de utilizarmos para gerar energia e transportar bens de consumo e matérias-primas através dos rios e oceanos, por isso devemos preservar esse precioso bem. 
A água não acaba, mas se não cuidarmos dos rios e nascentes vamos ter em pouco tempo somente água imprópria para o consumo nos lugares de grande concentração populacional!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Sobradinho



Para fazer o download da música click aqui.

No Brasil, devido a riqueza hidrográfica, utilizamos de forma acentuada as usinas hidrelétricas para produzir energia, porém isso tem um custo alto não somente econômico, mas também ambiental.

Obs.: Os alunos do 7º ano do colégio Objetivo de Estrela que comentarem esse post terão pontos somados às suas médias.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

13 de maio, abolição da escravatura


A lei assinada pela princesa Isabel não modificou a condição de vida dos negros libertos.

A partir da segunda metade do século XIX, vários intelectuais, escritores, jornalistas e políticos discutiam a relação existente entre a utilização da mão de obra escrava e a questão do desenvolvimento nacional. Enquanto as nações europeias se industrializavam e buscavam formas de ampliar a exploração da mão de obra assalariada, o Brasil se afastava desses modelos de civilidade ao preservar a escravidão como prática rotineira.


De fato, mais do que uma questão moral, a escravidão já apresentava vários sinais de decadência nessa época. A proibição do tráfico encareceu o valor de obtenção de uma peça e a utilização da força de trabalho dos imigrantes europeus já começava a ganhar espaço. Com isso, podemos ver que a necessidade de se abandonar o escravismo representava uma ação indispensável para que o Brasil viesse a se integrar ao processo de expansão do capitalismo.

A Inglaterra, mais importante nação industrial dessa época, realizava enormes pressões para que o governo imperial acabasse com a escravidão. Por de trás de um discurso humanista, os britânicos tinham interesse real em promover a expansão do mercado consumidor brasileiro por meio da formaçãode uma massa de trabalhadores assalariados. Paralelamente, os centros urbanos brasileiros já percebiam que o custo do trabalhador livre era inferior ao do escravo.

Respondendo a esse conjunto de fatores, o governo brasileiro aprova a Lei Eusébio de Queiroz, que, em 1850, estipulou a proibição do tráfico negreiro. Décadas mais tarde, a Lei do Ventre Livre (1871) previa a liberdade para todos os filhos de escravos. Esses primeiros passos rumo à abolição incitaram acriação da Sociedade Brasileira contra a Escravidão e, três anos mais tarde, no estabelecimento da Confederação Abolicionista, em 1883.

Apesar de toda essa efervescência abolicionista manifestada em artigos de jornal, conferências e na organização de fugas, vários membros da elite rural se opunham a tal projeto. Buscando conter a agitação dos abolicionistas, o Império Brasileiro aprovou a Lei Saraiva-Cotegipe ou Lei dos Sexagenários, que previu, no ano de 1885, a libertação de todos os escravos com mais de 65 anos de idade. Na prática, a lei atingia uma ínfima parcela de escravos que detinham um baixo potencial produtivo.

Dando continuidade à agitação abolicionista, vemos que o ano de 1887 foi marcado pela recusa do Exército brasileiro em perseguir escravos e a clara manifestação da Igreja Católica contra tal prática. No ano seguinte, assumindo o trono provisoriamente no lugar do pai, a princesa Isabel assinou a Lei Áurea, no dia 13 de maio. Possuindo apenas dois artigos, a lei previu a libertação dos escravos em território brasileiro e a revogação de qualquer lei que fosse contrária a essa medida.

Apesar de estabelecer um marco no fim da escravidão, a Lei Áurea não promoveu transformações radicais nos cerca de 750 mil escravos libertos em território brasileiro. Sem nenhum amparo governamental, os alforriados se dirigiram para as grandes cidades ou se mantiveram empregados nas suas propriedades de origem. De fato, ao invés de promover a integração do negro à sociedade, a libertação foi seguida pelo aprofundamento da marginalização das camadas populares no Brasil.

Fonte: Brasil Escola

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Você está viciado em internet?

Eu não vivo se internet e celular, nem mesmo fora das redes sociais devido à necessidade de estar sempre em contato com alunos e bem informado para as aulas, mas ainda gosto de viver no mundo real.
Você é viciado dependente em Internet? Vive mais dentro da geleca digital que no mundo de carne e osso como o cara do filminho acima? Escuta isso…
O Brasil é o 6º país no mundo que mais gasta tempo na internet, são 25,8 horas por mês (comScore / 2010). Estima-se que 8% dos internautas brasileiros sejam ciberdependentes. Segundo dados recentes, isso deve representar 6 milhões de pessoas. Os principais sintomas do distúrbio são a perda da noção do tempo, sentimentos de irritação, tensão ou depressão quando desconectado e isolamento social.
Já existem vários institutos e pesquisadores estudando o fenômeno. O Institudo de Psiquiatria do Hospital das Clínicas- USP tem um centro que estuda a Dependência de Internet. Olha a missão que eles estão se colocando: “Oferecer atendimento à população, orientação e pesquisa de novas terapêuticas que tratem de pacientes que desenvolveram alguma forma de dependência tecnológica e que esteja criando prejuízo na vida funcional e cotidiana do individuo.”
Lá você pode fazer um teste para uma avaliação do seu estágio. Clique aqui e se cuida, rapaz…
Fonte: Blogdotas

terça-feira, 10 de maio de 2011

A Origem da criminalidade

Uma das questões mais frequentes, hoje em dia, está relacionada às causas da criminalidade. Por que há tantos crimes, e tantos crimes violentos no Brasil? Morrem, assassinadas, neste país, 50.000 pessoas por ano. Muito mais que a guerra do Iraque. Existe uma causa preponderante por trás disso? É possível, identificada essa causa, agir para se combater a criminalidade?

Muitos acreditam que o problema está, unicamente, na deseducação do povo, na pobreza e na desestruturação da família. O que, realmente, tem procedência, mas só em alguma pequena medida. Pois essa tese não explica muitos crimes que são cometidos por pessoas de boas famílias, de famílias ricas, abastadas, que estudaram em escolas renomadas, nem os casos mais sérios que são da criminalidade organizada.

Assim, para este modesto operador do direito penal, a fonte mais importante da criminalidade atual é a fragilidade da lei, mais precisamente, da Constituição Federal, que estabelece o princípio absoluto da presunção de inocência e possibilita a existência de uma enorme quantidade de recursos.

Depois de 1988, ano da promulgação da Constituição, em nome da máxima potencialização do princípio da liberdade, réus condenados em duas instâncias do Poder Judiciário conseguem ficar livres, na rua, enquanto aguardam julgamento de seus recursos. Resultado: sobrevive entre nós a forte impressão de que o crime compensa, pois o condenado fica anos e anos livre, mesmo depois que matou, roubou ou traficou drogas.

E não é só. A Constituição ainda autoriza, por seu espírito amplamente liberalizante, as chamadas "saidinhas" de condenados para o dia das mães, pais, Natal etc. Resultado: uma quantidade sempre expressiva de condenados não retorna para os presídios, causando um tremendo desperdício de dinheiro público com as prisões dessas pessoas e a movimentação de todo o aparato da justiça, sem falar que muitos desses presos, beneficiados pelas "saidinhas", são aqueles que cometem graves crimes e integram organizações criminosas, atuando, nas "saidinhas", em favor delas.

Os defensores intransigentes da Constituição, neste aspecto liberalizante, centram suas preocupações na pessoa do condenado. Porém, parecem não lembrar que a prática criminal envolve vítimas, pessoas que morrem, parentes que ficam sofrendo e que esperam, minimamente, que o Estado atue para retribuir ao réu o mal que ele causou. Contudo, neste ambiente de leis em favor de réus, a sensação de descrédito, de tristeza e de desesperança é a que fica entre vítimas e parentes. Isso não é justiça.

Outro discurso muito ouvido é que não adianta prender porque o preso sai pior do que entrou. Mas cadeia não é escola! Presídio é um lugar para se colocar alguém que causou um mal para a sociedade, tirando de circulação aquele que prejudica seriamente outras pessoas. A função primordial da prisão é retribuir ao réu o mal que ele causou e não permitir que, pelo menos por algum tempo, ele continue a prejudicar pessoas na sociedade. Se depois do prazo da encarceramento o condenado, ao sair livre, não praticar mais crimes, ótimo. Mas, repita-se, não cabe ao sistema prisional, unica e especialmente, educar pessoas adultas.

Nesses termos, nós não podemos esperar da Constituição uma aliada no combate ao crime, na proteção de vítimas e familiares. Salvo se os responsáveis por interpretá-la tomarem para si o ensinamento do juiz da Suprema Corte dos EUA, Hugo Lafayette Black, que disse: "O legislador não se propõe a criar leis absurdas. Porém, se uma lei absurda for editada pelo legislador, é dever do juiz evitar que absurdos aconteçam".

Em suma, a lei, como qualquer obra humana, pode ser imperfeita. Mas, a imperfeição da lei que não ajuda a evitar a perda de vidas valiosas, que compromete a segurança de pessoas, de crianças, não pode ser permanente, pois a lei não pode fomentar a injustiça. Portanto, é possível sim combater o crime, a partir de uma justa interpretação da lei, inserindo numa das bacias da balança a figura da vítima e de seus familiares.

Por Evandro Pelarin 

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Bullying

Mais uma vez falando sobre bullying.

Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.
bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.
bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullyingentre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.
As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.
As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.
O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.
Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos debullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.
Orson Camargo
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP
Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Você sabia?

SOBRE A ÁGUA...
Uma em cada oito pessoas no mundo não tem acesso à água limpa
3,3 milhões de pessoas morrem a cada ano devido a doenças relacionadas com a água
Lavar as mãos com sabão pode reduzir diarréias em 45%
Desde 1986, a campanha contra os vermes do gênero filaria, baseada na adoção de um filtro de água, diminuiu em 99,9% os casos de contaminação

quinta-feira, 5 de maio de 2011

X da questão

No Brasil a situação da educação sempre é tratada de forma superficial. O governo não apresenta planos que possam melhorar realmente a qualidade não só dos profissionais e seus salários, mas também do espaço físico das escolas. Pensar em como tornar a educação de nosso país melhor é pensar em construir um futuro melhor.