terça-feira, 29 de maio de 2012

29 de maio, dia do Geógrafo

Professores e pesquisadores, parabéns! Lutemos pelo nosso espaço.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Aula de Informática do Professor Giedrer

Aulas dos dias 24 e 25 de maio no 6º ano da Escola Marilene em Guarani d'Oeste.
As aulas de Informática Educacional são levadas muito a sério.






segunda-feira, 21 de maio de 2012

Invisibilidade Social, outra forma de preconceito.

Ser invisível é sofrer a indiferença, é não ter importância. Essa maneira de discriminação está cada vez mais inserida na sociedade.


A invisibilidade social é um conceito aplicado a seres socialmente invisíveis, seja pela indiferença ou pelo preconceito. No livro “Homens invisíveis: relatos de uma humilhação social”, o psicólogo Fernando Braga da Costa conseguiu comprovar a existência da invisibilidade pública, por meio de uma mudança de personalidade. Costa vestiu uniforme e trabalhou oito anos como gari na Universidade de São Paulo. Segundo ele, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são “seres invisíveis, sem nome”.

Há vários fatores que podem contribuir para que essa invisibilidade ocorra: sociais, culturais, econômicos e estéticos. 
De acordo com psicólogo Samuel Gachet a invisibilidade pode levar a processos depressivos, de abandono e de aceitação da condição de “ninguém”, mas também pode levar a mobilização e organização da minoria discriminada.

Massa invisível
Um dos principais causadores da invisibilidade é a questão econômica. “O sistema capitalista sobrevive sob a lei do mais valia, na qual para que um ganhe é imediatamente necessário que outro perca. Desse modo a população de baixa renda é vista como um vasto mercado consumidor, e essa é sua única forma de visibilidade”, explica Gachet.

Para a universitária Sabrina Ribeiro Rodrigues a invisibilidade não só é provocada pelo fator econômico. “A educação familiar é determinante para a maneira como as pessoas tratam o outro”, completa. 

A bibliotecária Marlene Araújo acrescenta ainda que existe preconceito com as pessoas que não estão adequadas aos padrões de beleza. “Se fosse loira, alta e de olhos claros, com certeza me tratariam de outra maneira”, ressalta.

“Para mim o fator econômico não é o principal causador da invisibilidade social, e sim o status que adquirimos diante da sociedade. Se um professor de uma faculdade particular aqui do Brasil estiver em uma faculdade renomada como a de Harvard também se sentirá invisível”, explica a universitária Vanessa Evangelista.

Segundo Gachet o preconceito que gera invisibilidade se estende a tudo o que está fora dos padrões de vida das classes hierarquicamente superiores. Muitos são os indivíduos que sofrem com a invisibilidade social, como por exemplo, profissionais do sexo, pedintes, usuários de drogas, trabalhadores rurais, portadores de necessidades especiais e homossexuais.

Conseqüências
A invisibilidade social provoca sentimentos de desprezo e humilhação em indivíduos que com ela convivem. De acordo com Gachet ser invisível pode levar as pessoas a processos depressivos. “‘Aparecer’ é ser importante para a espécie humana, ser valorizado de alguma forma é parte integrante de nossa passagem pela vida, temos que ser alguém, um bom profissional, um bom estudante, um bom pai, uma boa mãe, enfim, desempenhar com louvor algum papel social”, diz.

Outra conseqüência dessa invisibilidade é a mobilização dos “invisíveis”, grupos de pessoas que se juntam para conseguir “aparecer” perante a sociedade. Muitos são os exemplos desses grupos: MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem terra), a Central Única de Favelas (CUFA), fóruns nacionais, estaduais e municipais de defesa dos direitos da criança e do adolescente. Esses grupos também podem ser encontrados no crime organizado, o PCC (Primeiro Comando da Capital) e o CV (Comando Vermelho).

A invisibilidade social já está cotidianamente estabelecida e a sociedade acostumou-se a ela, passar por um pedinte na rua ou observar uma criança “cheirando cola” em uma esquina é algo corriqueiro na vida social, segundo Gachet aceitar isso é violar os direitos humanos. “É preciso não só 
ver esses invisíveis, mas é preciso olhar para eles e sentir junto com eles, é preciso ‘colocar óculos em toda humanidade’”, finaliza.


Fonte: http://www.overmundo.com.br/overblog/invisibilidade-social-outra-forma-de-preconceito

terça-feira, 15 de maio de 2012

Capitalismo e Sociedade de Consumo

Nas últimas décadas houve um aumento significativo do consumo em todo mundo, provocado pelo crescimento populacional e, principalmente, pela acumulação de capital das empresas que puderam se expandir e oferecer os mais variados produtos, conjuntamente com os anúncios publicitários que propõe o consumo a todo o momento. Chamamos de consumo o ato da sociedade de adquirir aquilo que é necessário a sua subsistência e também aquilo que não é indispensável, ao ato do consumo de produtos supérfluos, denominamos consumismo. 

Para suprir as sociedades de consumo, o homem interfere profundamente no meio ambiente, pois tudo que o homem desenvolve vem da natureza, aqui nesse contexto é o palco das realizações humanas. Através da força de trabalho o homem transforma a primeira natureza (intacta) em segunda natureza (transformada). É a natureza que fornece todas matérias primas (solo, água, clima energia minérios etc) necessárias às indústrias. 


O modelo de desenvolvimento capitalista, baseado em inovações tecnológicas, em busca do lucro e no aumento contínuo dos níveis de consumo, precisa ser substituído por outro, que leve em consideração os limites suportáveis na natureza e da própria vida. 
O planeta já mostra sinais de esgotamento, um exemplo disso é a escassez de petróleo que é um recurso não renovável, e sua utilização corresponde a 40% da energia consumida no mundo, tendo em vista a sua importância no cenário mundial a situação é preocupante pois alguns estudos mostram que o petróleo existente será suficiente por mais 70 anos. 
Os problemas ambientais diferem em relação aos países ricos e pobres, a prova disso é que 20% da população é responsável pela geração da maior parte da poluição e esse percentual é similar ao percentual da população que possui as riquezas do mundo. Enquanto essa população vive em altos níveis de consumo, outra grande maioria, cerca de 2,4 bilhões de pessoas, não possui saneamento, 1 bilhão não tem acesso a água potável, 1,1 bilhão não tem habitação adequada e 1 bilhão de crianças estão subnutridas.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Dia do trabalho


Anualmente, a maioria dos países celebra o 1º de maio como o Dia do Trabalho. Embora a data represente conquistas da classe trabalhadora, essa comemoração remete a um triste acontecimento no ano de 1886, época em que a Revolução Industrial já tinha se firmado, mas injustiças e abusos contra os trabalhadores eram cometidos nas fábricas.
Os salários eram insuficientes para o sustento do trabalhador e os patrões não respeitavam os seus direitos, formando-se lentamente um clima de revolta. Começaram a surgir, então, associações de operários que reivindicavam melhores condições de trabalho, redução de carga horária e salários mais justos. Países como Alemanha, França e Inglaterra admitiram alguns direitos dos trabalhadores, mas nos Estados Unidos não foi assim.
O início da tragédia
Frente à resistência dos Estados Unidos em estabelecer garantias trabalhistas, os operários de Chicago começaram a organizar greves e protestos, até que, de 1º a 4 de maio de 1886, as manifestações acabaram em desastre: no dia 1º, iniciaram-se os protestos pela redução da jornada de trabalho (de 13 para 8 horas diárias). Uma greve geral teve início. Dois dias depois, uma nova manifestação levou a um confronto com a polícia, resultando em muitos feridos e algumas mortes. Em 4 de maio, outro protesto deixou oito policiais mortos, vítimas de uma bomba. A polícia revidou e, além de dezenas de feridos, mais 12 pessoas foram mortas.
Mesmo sem provas, oito líderes dos trabalhadores foram presos como responsáveis pelo acontecimento. Um deles suicidou-se antes de ser executado, quatro foram condenados à forca e três foram libertados após sete anos de prisão, quando se concluiu que todos os oito, de fato, não eram culpados. Esses homens ficaram conhecidos como Mártires de Chicago.
Pelo fato de a tragédia ter acontecido na Praça Haymarket, a esse acontecimento deu-se o nome de Revolta de Haymarket, tida como a semente que originou as celebrações do Dia do Trabalho, instituída em um congresso socialista realizado em Paris, em 1889. Os Estados Unidos não seguem essa data. Para os americanos, o Labour Day é celebrado sempre na primeira segunda-feira do mês de setembro.
Fonte: Colégio Objetivo e IBGE teen