sábado, 21 de abril de 2012

Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes!

Quando o Brasil era Colônia de Portugal, a extração de ouro no País era uma atividade que rendia muito lucro para os portugueses, porque eles cobravam um imposto altíssimo sobre qualquer metal precioso retirado das terras brasileiras.
Não bastassem as altas taxas, o ouro já estava se esgotando, mas nem isso fez com que a Coroa Portuguesa mudasse de atitude, gerando um clima de revolta na população.
Paralelamente, a Europa vivia um momento político delicado por causa do aparecimento de movimentos, como o Iluminismo, que pregavam ideais de liberdade contra os abusos dos governantes.
Como era costume no Brasil, os filhos de famílias ricas estudavam na Europa e de lá trouxeram esses ideais de liberdade para o Brasil. Advogados, médicos, poetas etc, descontentes com a política colonialista imposta por Portugal e inspirados pelos ideais da Revolução Francesa, uniram-se para planejar uma revolta contra os portugueses, a fim de libertar o Brasil desse domínio.
Essa revolta, que aconteceu em 1789 na Capitania das Minas Gerais, levou o nome de Inconfidência Mineira, e seus integrantes, de inconfidentes. Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, que recebeu esse apelido por ser prático de dentista, foi um dos seus principais participantes.
O delator que levou Tiradentes à forca...
Joaquim Silvério dos Reis, um coronel da época, delatou os revoltosos à Coroa Portuguesa e, com isso, teve suas dívidas perdoadas pelo governo. No dia 10 de maio de 1789, Tiradentes foi preso no Rio de Janeiro e levado à Ilha das Cobras, onde ficou detido por três anos.
No dia 21 de abril de 1792, Tiradentes, aos 46 anos, foi enforcado no Rio de Janeiro e, depois de morto, teve partes do seu corpo espalhadas pela estrada que levava à Vila Rica, hoje Ouro Preto, MG.

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