segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Quem me dera, ao menos uma única vez...


Sou meio melancólico! Mas fujo deste sentimento por saber que ele é nocivo e não produz frutos agradáveis. Às vezes, quando a melancolia me pega de jeito (Graças a Deus que são poucas estas vezes), ouço música escondido, assim permito que minha alma “ame um passado que ainda não passou, recuse um presente que machuca, então veja o futuro que me convida…” (Neruda), mas logo, desisto da melancolia para abraçar a vida do hoje, que por ser uma dádiva de Deus, chamamos de “presente”, e também sonhar cheio de esperanças com um amanhã melhor.

Todavia, de todas as saudades, a que mais me machuca é uma saudade que sinto de tudo que eu ainda não vi. Quando Renato Russo escreveu esta poesia, identifiquei-me. “Tem gente que tem saudade do que nunca existiu, e isto dói bastante”. Mas eu estou no trem daqueles que sente falta majoritariamente do que ainda não conhecem:

Eu, por exemplo, sinto falta de conhecer a floresta amazônica e viajar sem destino certo... Pra mim eu quero uma vida onde no final terei lembranças das coisas que eu fiz e não das que deixei de fazer.

 

Vamos viver a vida...


 

Fonte: http://www.cafecomdeus.com.br/ com adaptações e contextualizado à minha realidade 

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