quarta-feira, 6 de julho de 2011

Aquecimento Global


Como os hambúrgueres com queijo que os americanos comem podem emitir mais gás carbônico do que todos os veículos familiares da América? Como podemos ajudar a deter o aquecimento global?
O volume de emanação de gases pelo efeito estufa é maior a cada ano. Os cientistas afirmam que, como conseqüência, a temperatura global média pode subir seis graus centígrados no próximo século. Por isso, o mundo está enfrentando mudanças radicais. Este documentário acompanha a análise de Mark Lynas, escritor inglês, e de outros especialistas sobre o efeito do potencial aumento de um grau centígrado na temperatura mundial.
"O aquecimento global não significa apenas que haverá um leve aumento na média de temperaturas. O sistema em que a Terra funciona pode mudar radicalmente", Mark Lynas, conservacionista.
Mesmo que as emanações de gases que causam o efeito estufa acabassem da noite para o dia, as concentrações já presentes na atmosfera provocariam um aumento global de 0,5 a 1 grau centígrado. Mas o que aconteceria se a temperatura subisse mais um grau? Segundo Mark Lynas, autor de "Six Degrees", as mudanças deixariam de ser graduais. As geleiras da Groenlândia e algumas ilhas baixas começariam a desaparecer. Com um aumento de três graus centígrados, o Ártico ficariam sem gelo durante os verões; a selva tropical da Amazônia começaria a secar e as temperaturas altíssimas seriam normais. Um aumento de quatro graus centígrados faria o nível do mar subir de modo considerável. Se somarmos mais um grau, viveríamos o fim das mudanças climáticas. As zonas que eram temperadas seriam inabitáveis. Os seres humanos entrariam em guerra pelos recursos naturais restantes. Com seis graus de aumento da temperatura chegaria o Dia do Juízo Final. Os oceanos seriam lixeiras marinhas, os desertos dominariam a Terra e as catástrofes seriam cotidianas.
Se não fizermos nada para evitar esta ameaça, qual seria o ponto de não retorno que indicaria que nada mais pode ser feito para impedir que o aquecimento global continue?

Fonte: National Geographic

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