terça-feira, 31 de julho de 2012

Para refletir...

Mais uma imagem para nos fazer pensar um pouco sobre o nosso mundo.


domingo, 29 de julho de 2012

Jovens mimados geram adultos fracassados


Você tem alunos que ” se acham a última bolacha do pacote? ” . E colegas de trabalho dentro da Escola que se acham o ” supra-sumo” e que portanto não admitem serem cobrados, orientados ou advertidos, pois sabem demais ?
Recentemente a Revista Época publicou um artigo entitulado ” Por que a Educação moderna criou adultos que se comportam como bebês”, o qual reproduzimos abaixo.

Os alunos do 3º ano de uma das melhores escolas de ensino médio dos Estados Unidos, a Wellesley High School, em Massachusetts, estavam reunidos, numa tarde ensolarada no mês passado, para o momento mais especial de sua vida escolar, a formatura. Com seus chapéus e becas coloridos e pais orgulhosos na plateia, todos se preparavam para ouvir o discurso do professor de inglês David McCullough Jr. Esperavam, como sempre nessas ocasiões, uma ode a seus feitos acadêmicos, esportivos e sociais. O que ouviram do professor, porém, pode ser resumido em quatro palavras: vocês não são especiais. Elas foram repetidas nove vezes em 13 minutos. “Ao contrário do que seus troféus de futebol e seus boletins sugerem, vocês não são especiais”, disse McCullough logo no começo. “Adultos ocupados mimam vocês, os beijam, os confortam, os ensinam, os treinam, os ouvem, os aconselham, os encorajam, os consolam e os encorajam de novo. (…) Assistimos a todos os seus jogos, seus recitais, suas feiras de ciências. Sorrimos quando vocês entram na sala e nos deliciamos a cada tweet seus. Mas não tenham a ideia errada de que vocês são especiais. Porque vocês não são.” 
O que aconteceu nos dias seguintes deixou McCullough atônito. Ao chegar para trabalhar na segunda-feira, notou que havia o dobro da quantidade de e-mails que costumava receber em sua caixa postal. Paravam na rua para cumprimentá-lo. Seu telefone não parava de tocar. Dezenas de repórteres de jornais, revistas, TV e rádio queriam entrevistá-lo. Todos queriam saber mais sobre o professor que teve a coragem de esclarecer que seus alunos não eram o centro do universo. Sem querer, ele tocara num tema que a sociedade estava louca para discutir – mas não tinha coragem. Menos de uma semana depois, McCullough fez a primeira aparição na TV. Teve de explicar que não menosprezava seus jovens alunos, mas julgava necessário alertá-los. “Em 26 anos ensinando adolescentes, pude ver como eles crescem cercados por adultos que os tratam como preciosidades”, disse ele a ÉPOCA. “Mas, para se dar bem daqui para a frente, eles precisam saber que agora estão todos na mesma linha, que nenhum é mais importante que o outro.”
A reação ao discurso do professor McCullough pode parecer apenas mais um desses fenômenos de histeria americanos. Mas a verdade é que ele tocou numa questão que incomoda pais, educadores e empresas no mundo inteiro – a existência de adolescentes e jovens adultos que têm uma percepção totalmente irrealista de si mesmos e de seus talentos. Esses jovens cresceram ouvindo de seus pais e professores que tudo o que faziam era especial e desenvolveram uma autoestima tão exagerada que não conseguem lidar com as frustrações do mundo real. “Muitos pais modernos expressam amor por seus filhos tratando-os como se eles fossem da realeza”, afirma Keith Campbell, psicólogo da Universidade da Geórgia e coautor do livro Narcisism epidemic (Epidemia narcisista), de 2009, sem tradução para o português. “Eles precisam entender que seus filhos são especiais para eles, não para o resto do mundo.”
Em português, inglês ou chinês, esses filhos incensados desde o berço formam a turma do “eu me acho”. Porque se acham mesmo. Eles se acham os melhores alunos (se tiram uma nota ruim, é o professor que não os entende). Eles se acham os mais competentes no trabalho (se recebem críticas, é porque o chefe tem inveja do frescor de seu talento). Eles se acham merecedores de constantes elogios e rápido reconhecimento (se não são promovidos em pouco tempo, a empresa foi injusta em não reconhecer seu valor). Você conhece alguém assim em seu trabalho ou em sua turma de amigos? Boa parte deles, no Brasil e no resto do mundo, foi bem-educada, teve acesso aos melhores colégios, fala outras línguas e, claro, é ligada em tecnologia e competente em seu uso. São bons, é fato. Mas se acham mais do que ótimos.
CAMILA GUIMARÃES E LUIZA KARAM, COM ISABELLA AYUB  – Revista Época

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Uma breve reflexão.

A vida é simples. As pessoas é que complicam!
O que te faz feliz? Com certeza, se pensar bem você perceberá que uma coisa simples é que te traz alegria. Pode ser um amigo, uma conversa, uma comida, um passeio ou até mesmo comer e dormir. Pare e pense!
Pra que ficar correndo atrás de coisas que não são necessárias? Pra que querer mais sem precisar? Pra que o dinheiro se não tem amigos, saúde ou até mesmo uma pessoa para abraçar?
Pense!
Você não precisa do Smartphone, do computador, de uma casa grande e muito menos do Facebook se você não tem amigos.
Curta mais a vida, as pessoas e você mesmo. Sorria mais!
Não corra atrás de coisas que são desnecessárias, mas sim de coisas boas.
Não espere dias melhores, faça-os acontecer.

E se você curte Jota Quest abaixo o vídeo de uma boa música para começar o fim de semana!

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Ano eleitoral e suas obras

Vamos ficar atentos galerinha! Tem muito prefeito que não fez nada descente durante todo o mandato e agora está correndo atrás dos votos pintando ruas, arrumando asfalto, refazendo praças e fazendo "doações".



quarta-feira, 4 de julho de 2012

Livro: O que é Geografia?

Uma ótima pergunta que costumo responder aos alunos, pois é de fundamental importância saber de fato o que é e para que serve a Geografia.
Para quem não sabe, para quem quer saber mais, pra quem estuda ou já se formou uma boa leitura é o livro "O que é Geografia" do professor Ruy Moreira que está disponível para download no link abaixo.


INFORMAÇÕES

Título original: O que é Geografia?
Autor(es): Ruy Moreira
Editora: Brasiliense
Ano de Lançamento: 2009
Edição: 
Número de Páginas: 50
Idioma: Português
Formato: Livro/pdf
Tamanho: 345 Kb
Referência:
MOREIRA, Ruy. O que é Geografia? 2° ed. São Paulo: Brasiliense, 2009.
SinopseUma vez se disse que a geografia servia sobretudo para a guerra... Essa afirmação refletiu por muito tempo o pensamento geográfico, mero produto dos conflitos entre os imperialismos europeus ao longo do século XIX. Em oposição a esse pensamento, este livro aposta em uma geografia transformadora, que questiona as relações do homem com a natureza, com o espaço e com o seu semelhante.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Você está fazendo o que você ama?

Quando a gente termina o Ensino Médio, temos que tomar uma decisão importante: O que vamos fazer agora?
Nesse momento muitas pessoas escolhem o curso na faculdade por causa dos pais, pensando em ganhar dinheiro, porque a profissão está em ascensão ou porque ama aquilo que quer fazer.
A melhor escolha pode ter certeza não é aquela que seus pais querem ou aquela que te trará muito dinheiro, mas aquela que te dará prazer!



Você está fazendo o que gosta agora mesmo?

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Professores usam videogame para estimular alunos


O que você acha disso? #VideoGamenaEscola!

Jogos digitais têm se popularizado como uma ferramenta para educadores e aliados das aulas de educação física


"Pessoal, hoje vamos trabalhar com o videogame", diz o professor Daniel Veras a uma turma de 7.ª série da Escola Estadual Oscar Thompson, em São Paulo. É dia de educação física e o aviso quebra a sonolência da primeira aula da manhã. O tema é atletismo e, em poucos minutos, os alunos disparam perguntas sobre o peso do martelo, a distância viajada pelo dardo e recordes.
Tradicionalmente vistos como "rivais" da escola, jogos digitais vêm se popularizando como uma ferramenta para educadores e aliados das aulas de educação física ao ajudar alunos a conhecer novos esportes e, de quebra, driblar a falta de recursos para tratar de alguns conteúdos previstos no currículo escolar. Embora com ressalvas, os benefícios são atestados por cientistas. O trabalho encontra respaldo na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que garante aos professores liberdade didática.
Foi pesquisando métodos para aplicar conteúdos como saltos e arremessos do atletismo que Veras decidiu inovar - sem deixar as atividades em quadra e o conteúdo da apostila em segundo plano. "Se na escola a gente não tem como vivenciar um salto em altura, arranjamos um jeito", explica. "Os alunos não tinham noção de como funcionavam algumas modalidades e se empolgaram."Tradicionalmente vistos como "rivais" da escola, jogos digitais vêm se popularizando como uma ferramenta para educadores e aliados das aulas de educação física ao ajudar alunos a conhecer novos esportes e, de quebra, driblar a falta de recursos para tratar de alguns conteúdos previstos no currículo escolar. Embora com ressalvas, os benefícios são atestados por cientistas. O trabalho encontra respaldo na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que garante aos professores liberdade didática.
A ideia, esclarece Veras, era "suprir a necessidade de materiais e espaço" para aplicar o conteúdo, previsto na apostila, mas teve mais efeitos positivos. "O comportamento melhorou e percebi os alunos mais confiantes."
No Colégio Maxwell, escola particular da zona norte paulistana, o professor Marcos Neves também tira proveito da familiaridade dos alunos com videogames para trabalhar modalidades que vão do futebol de rua à capoeira.
Os benefícios, segundo ele, vão muito além do aprendizado. "Alunos que antes se recusavam a participar das dinâmicas de exercícios físicos, mas usaram os jogos, mostraram-se mais sociáveis", observa.
Na escola municipal Raimundo Correia, em São Miguel, na zona leste de São Paulo, o tae-kwon-do foi a porta de entrada dos videogames nas aulas do professor Jorge Júnior. Praticante da arte marcial, ele deu início a um programa cujo conteúdo eram lutas. "Até alunos que não participavam das atividades mostraram maior interesse", nota. "É algo da cultura juvenil, e se a escola exclui essas tecnologias, fica mais distante dos alunos."
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.